Salvador

Programa municipal atende cerca de 1,3 mil pessoas com doença falciforme

Para chamar atenção da população e reduzir as taxas de morbidade e mortalidade da doença, é celebrado, no dia 19 de junho (domingo), o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme. Ao todo, 1.293 pessoas são atendidas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através do Programa de Atenção à Pessoa com Doença Falciforme.

A enfermidade é hereditária e se caracteriza por uma mudança no gene da hemoglobina. As pessoas que têm essa patologia produzem uma hemoglobina anômala e são acometidas por sintomas como anemia, crises de dor, icterícia, distúrbios hepáticos e biliares, infecções, febre e edema nos tornozelos e nas mãos, entre outros.

O cidadão que tiver dúvidas sobre se possui ou não a doença pode solicitar o exame em uma consulta médica. A depender do diagnóstico, o paciente será encaminhado a um especialista, hematologista pediátrico ou adulto, nos multicentros de saúde Carlos Gomes e Vale das Pedrinhas, que são unidades de referência para este tratamento. A partir de então, passa a receber gratuitamente medicamentos que auxiliam no controle da doença.

A enfermeira e técnica do Programa de Atenção à Pessoa com Doença Falciforme, Marivone Monteiro, destaca a importância do diagnóstico precoce. “Quanto antes fizer o tratamento, a pessoa terá uma qualidade de vida melhor”, afirma. De acordo com o Sistema de Notificação de Agravo (Sinan), mais de 2,7 mil notificações da doença foram registradas em Salvador entre o ano de 2009 e 2020.

Diagnóstico – O diagnóstico é feito por meio do teste do pezinho, exame obrigatório por lei para os recém-nascidos. Quem passou da fase e não fez o teste, pode realizar a eletroflorese de hemoglobina, exame disponível em 54 unidades de saúde distribuídas por diferentes distritos sanitários do Município.

Sintomas – Os principais sintomas da doença falciforme são a anemia crônica, palidez, cor amarelada na pele e no branco dos olhos, causada por níveis elevados de bilirrubina no sangue (icterícia); inchaços nos pés e mãos, geralmente com muita dor; além de crises dolorosas nos ossos.

Foto: Max Haack/Secom

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