Mais de 100 mil pessoas já foram vacinadas com a primeira dose contra COVID-19 em Lauro de Freitas
Lauro de Freitas chegou à marca de 100.276 pessoas vacinadas com a primeira dose de algum dos imunizantes contra a COVID-19 disponibilizados pelo Programa Nacional de Vacinação. O número foi alcançado no início da tarde deste sábado (7) com a vacinação de 2.455 pessoas com idade a partir de 31 anos. As mais de cem mil pessoas vacinadas correspondem a 66,4% do público alvo desta etapa de vacinação. De acordo com o IBGE, o município abriga 151 mil pessoas com idade superior a 18 anos.
Para a vacinação deste sábado (7), foram convocadas inicialmente pessoas com 33 anos, mas por conta do baixo comparecimento nos pontos de vacinação, durante a manhã, a Prefeitura decidiu ampliar o público para a faixa etária de 31 anos ou mais. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SESA), quando novas doses forem recebidas, a vacinação será retomada pelo público nessa faixa etária. Quem não conseguiu se vacinar neste final de semana deve ficar atento ao site e às redes sociais da Prefeitura, por onde é divulgada a vacinação.
A quadra do Colégio Dois de Julho, no Bairro da Itinga, foi o ponto mais procurado neste final de semana. No local foram vacinadas 890 pessoas com a primeira dose do imunizante da Pfizer. A vacinação do público que já tomou a primeira dose e está com data marcada para a segunda, segue suspensa no município até a chegada de mais imunizantes.
Este sábado foi um dia de alívio para a artesã Flávia Leoni, de 34 anos. “Estava aguardando muito por este momento, chego até a me emocionar. Como faço meu trabalho em casa mesmo eu estava há mais de um ano trancada, só comecei a sair agora e mesmo assim só para o básico, como mercado, farmácia e médico. Agora dá para ficar um pouco mais tranquila, mas só vou ficar aliviada mesmo com a segunda dose”.
Tiago Conceição Souza fez questão de filmar o momento de sua vacinação e enviar para a irmã que é enfermeira. Mesmo com um pouco de medo, garantiu que tudo ocorreu bem. “Deu aquela picadinha, mas foi tranquilo. Estava um pouco assustado porque trabalho com transporte escolar, e com as escolas fechadas eu estou transportando gente para o trabalho, aí sem ter a vacina tinha muito medo de pegar a doença e ir parar no hospital. Agora só preciso tranquilizar minha mãe, que também tem um pouco de medo, e convencer ela a vir se vacinar também”.