Pilares da Educação para redução das desigualdades sociais – Capítulo I
A Base de tudo é a educação. Só poderemos formar bons cidadãos ensinando as crianças desde as primeiras letras a serem bons cidadãos com princípios, valores éticos e bons exemplos dos pais em casa. A escola é lugar de conquistar conhecimentos, por esta razão defendo a importância de alunos do 1º e 2º graus conhecerem as leis que regem o Município “Lei Orgânica”, Estado e União “Constituições”, a fim de que todos exerçam a cidadania na defesa dos interesses coletivos e do País.
Se for realizada uma pesquisa com a pergunta, o que é: A CARTA MAGNA e A LEI MAIOR DO PAÍS, boa parte da cidadania não saberá responder.
A educação está deseducada, devido o governo não considerar educação como investimento, fator que ajuda no crescimento da desigualdade social, violência, desinformação e na despolitização do eleitor. Hoje entendo o porquê o Mestre Professor Darcy Ribeiro escreveu: “A crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto”.
Os desmandos praticados contra a democracia e o Brasil só poderemos reconstruir o País com educação pública de qualidade como defendeu Anísio Teixeira “Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias. Essa máquina é a da escola pública”. O que nos leva ao sofrimento é a ignorância. A verdade tem que ser dita a sociedade, assim aprendi em família, “DOA A QUEM DOER”.
A desigualdade social é um tema presente desde a escola, quando se colocavam as diferenças econômicas e de tratamento na sociedade, até a faculdade, onde se aprofundam os conhecimentos sobre a área. Mas, afinal, o que é e como surge a desigualdade? Vamos tentar explicar um pouco das origens desse mal existente desde os primórdios da humanidade.
A desigualdade social é um processo existente dentro das relações da sociedade, presente em todos os países do mundo. Faz parte das relações sociais, pois determina um lugar aos desiguais, seja por questões econômicas, de gênero, de cor, de crença, de círculo ou grupo social. Essa forma de desigualdade prejudica e limita o status social dessas pessoas, além de seu acesso a direitos básicos, como: acesso à educação e saúde de qualidade, direito à propriedade, direito ao trabalho, direito à moradia, ter boas condições de transporte e locomoção, entre outros.
Sociedades em que as pessoas são diferentes, optam por vestir roupas de determinado jeito ou viver sua vida de maneiras diferentes não são formas de desigualdade. O fenômeno da desigualdade se manifesta no acesso aos direitos, como dito anteriormente, mas principalmente no acesso a oportunidades.
Logo, determinados grupos de pessoas de classes sociais e econômicas mais favorecidas têm acesso a boas escolas, boas faculdades e, consequentemente, a bons empregos. Ou seja, vivem, convivem e crescem num meio social que lhe está disponível.
É um ciclo vicioso: esses grupos se mantêm com seus privilégios e num círculo restrito, relacionando-se social e economicamente por gerações a fio. A grande questão é: o que fazem aqueles que estão à margem dessa bolha social?
Sem maiores investimentos na EDUCAÇÃO, SAÚDE E PESQUISA não poderemos almejar o crescimento do País. A péssima qualidade dos governantes e dos políticos eleitos pelo POVO também contribuíram e muito para a situação que se encontra o País nestes últimos 70 anos da era de Getúlio Vargas para os dias atuais de fome, miséria, desigualdades sociais e do retrocesso socioeconômico do País.
O Brasil regrediu, devido a falta de investimentos nos PILARES DA EDUCAÇÃO que defenderam os Mestres: Anísio Teixeira, Paulo Freire, Darcy Ribeiro, dentre outros educadores e também pelo fato da sociedade não exercer o que está garantido na Constituição da República Federativa do Brasil no artigo 1º “a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa” e o Parágrafo único “TODO O PODER EMANA DO POVO”.
“O Brasil não tem povo, apenas público. Povo luta por seus direitos, público só assiste de camarote”. Lima Barreto. Já o nosso ilustre Mestre Rui Barbosa escreveu: “Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles”.
Quando Kennedy morreu em 1961 tinha 11 anos de idade e não esqueço da frase dele em um discurso: “Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país”. John F. Kennedy
Eleitores vamos nos espelhar na frase do Presidente Kenedy e reverter o quadro das desigualdades sociais, fome, miséria, desemprego, inflação, carga tributária elevada e tantos outros desmandos praticados contra o Brasil de forma consciente e responsável, não é uma luta é um dever de todos reconstruir o Brasil a partir das eleições de 2022, considerando que os governantes e políticos que conduzem os destinos da população e o crescimento do País, dependem da escola consciente de cada eleitor. Quem não gosta de política é governado por quem gosta.
Precisamos pensar em um Brasil melhor para futuras gerações e para todos, juntos seremos mais fortes! Seja a mudança, querer é poder!
Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Ex-Assessor do IAT Instituto Anísio Teixeira, CCPPG/UFBA, Ex-Consultor da UFES e Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte de 1989 – www.aldericosena.com – LEI QUE RESOLVE MUITOS PROBLE