Edvaldo Brito e mais 5 vereadores pedem suspensão dos trabalhos da Previdência Social na Câmara Municipal
O jurista Edvaldo Brito (PSD), juntamente com outros cinco vereadores, enviou ofício ao presidente da Câmara Municipal, Geraldo Júnior, pedindo que as atividades parlamentares sejam suspensas, atendendo aos vários decretos municipais e estaduais, além dos da própria Casa, que determinam procedimentos para conter a pandemia provocada pelo coronavírus. No documento, os vereadores solicitam que, enquanto durar o estado de emergência na cidade, sejam suspensas todas as audiências, reuniões, tramitações e votações de propostas estranhas à situação de emergência referente ao Covid-19, e que a Casa somente cuide de discutir e votar medidas necessárias ao enfrentamento da pandemia. Além de Brito, assinaram o documento os vereadores Sílvio Humberto (PSB), Aladilce Souza (PT), Marcos Mendes (Psol), Hélio Ferreira (PCdoB) e José Trindade (PSB). Edvaldo Brito argumenta que o processo legislativo não pode ser acelerado como está sendo feito, principalmente numa época de tantas restrições por conta da pandemia, e com um assunto tão sério como a reforma da Previdência dos servidores municipais, que exige muita discussão e aprofundamento, pois milhares de pessoas serão atingidas. “Eu não concordo com o projeto da reforma como está, muita coisa tem de ser mudada, e eu, como jurista e representante dos cidadãos, quero e tenho a obrigação de participar de todo o processo. Pela situação estou seguindo as recomendações dos profissionais da saúde, recluso em minha casa, mas quero dar a minha contribuição na Câmara Municipal. Por isso assinei o ofício e espero que sejamos atendidos”, finalizou Brito.