NoticiandoVariedades

Ivana Gaya e Mário Soares lançam clipes de “Quem Manda Nessa” e “Alujá em Andaluzia”

Os artistas baianos Ivana Gaya e Mário Soares lançaram na última semana os clipes de “Quem Manda Nessa” (Ivana Gaya) e “Alujá em Andaluzia” (Mário Soares) em seus canais no YouTube. As canções farão parte dos álbuns que os dois músicos vão lançar neste ano.

Ivana Gaya – veja aqui

Com performance potente e letra insubmissa, o clipe de Quem Manda Nessa, da arranjadora, cantora, compositora e produtora Ivana Gaya, tem direção de Rei Lacoste e vem com uma estética surrealista, com referências ao fogo e aos elementos da cidade de Salvador.

Ritmicamente, a canção foi pensada, arranjada e produzida dentro da estética dos beats e programações, e synths, com camadas de sopro, do baixo, da percussão de Jadsom (bacurinha e timbalito), da guitarra de Jotaerre, que tem um trabalho de pagode eletrônico instrumental e foi co-produtor do EP de Ivana Gaya “Magia Negra”, lançado em 2020. Quando questionada sobre o gênero da sua música, Ivana conta: “Quem escuta sempre pergunta: isso é rock? trap? pagode? E eu gosto muito dessas percepções, mas, basicamente é um pagodão, um groove arrastado com picos e vales, mandando recado enquanto todo mundo mete dança”. O trabalho marca a estreia da artista como produtora e arranjadora, além de abrir alas para o seu novo disco que será lançado ainda neste ano.

Mário Soares – assista aqui

Uma “conversa”, um “duelo” harmônico, melódico e rítmico entre o violino de Mário Soares e o clarinete de Ivan Sacerdote, o vídeo de Alujá em Andaluzia completa a atmosfera estética que Mário Soares busca para apresentar seu primeiro trabalho solo, os shows, a estética, iluminação e a instrumentação.

Como o próprio nome da música sugere, o diálogo entre os instrumentos traz o conceito e as referências da música de matriz africana e da música hispânica. A Espanha foi um ponto de encontro para os dois músicos, que beberam, cada um no seu ponto de vista, da fonte da cultura musical europeia. A instrumentação da obra é composta também por Beatriz Sena e Tiago Nunes (percussão); Felipe Guedes (violão) e Nino Bezerra (contrabaixo). “Falo de leveza dentro do contexto social que estamos e de afetos, mas com uma intencionalidade de revelar esse violino de influências africanas, das raízes rítmicas, mas também com influências europeias. Além disso, tem muita influência de ritmos populares, desse cancioneiro das minhas raízes, do que tenho escutado, que formam a minha identidade artística”, conta Mário. O lançamento de seu primeiro EP da carreira solo está previsto para o primeiro semestre deste ano. 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *