“Entrega de ônibus com ar não pode justificar aumento de tarifa”, brada líder da oposição na Câmara
Cogitar qualquer reajuste de tarifa de ônibus em Salvador em meio à entrega de 30 dos 51 ônibus restantes com ar-condicionado é desmoralizar o Ministério Público da Bahia (MP-BA), a Câmara Municipal e todos envolvidos no processo, denuncia o líder da oposição no Parlamento municipal, vereador Sidninho (Podemos). Ele, inclusive, cobra responsabilidade desses órgãos, de forma a barrar qualquer possibilidade de elevação ‘irresponsável e extorsiva’contra os milhares de usuários de um sistema ‘tão caótico’.
“Afinal quando a tarifa foi reajustada para R$ 4, em abril desse ano, a prefeitura assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com os empresários e a anuência do MP e abriu mão do pagamento de Imposto Sobre Serviços (ISS) e Taxa de Regulação, Controle e Fiscalização (TRCF) até dezembro de 2022 e o projeto foi aprovado pela Câmara, que resultará em renúncia de R$ 100 milhões aos cofres municipais”, disparou o vereador.
O que, conforme Sidninho, deixa claro, que diante do acordo a tarifa de ônibus deve se manter em R$ 4 durante todo o período de vigência das isenções.
“E repito, se falar em reajuste é desmoralizar o Ministério Público, a Câmara Municipal e todos envolvidos no processo. Isso, sem falar nas promessas que motivaram o último aumento ainda não cumpridas, que na ocasião da votação na Câmara, o próprio prefeito assegurou que o grande beneficiado seria o cidadão com entrega de quatro mil novos ônibus com ar-condicionado na rota em quatro anos, mas os usuários não tiveram acesso sequer a 250 ainda”, lamentou.