Adolfo Menezes alerta para crise na indústria química e petroquímica da Bahia
PRESIDENTE DA ALBA RECEBEU MAGNÓLIA BORGES E MÁRIO DIAS, DIRIGENTES DA BRASKEM
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, deputado Adolfo Menezes, recebeu hoje (13.11) os dirigentes da área de Relações Institucionais da Braskem, Magnólia Borges e Mário Dias, e fez uma defesa enfática da indústria petroquímica na Bahia. “Segundo a própria Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), a crise é muito grave – uma das piores de toda a história – e exige que o Governo Federal defenda o setor contra a concorrência predatória de outros países, que subsidiam e fornecem petróleo e gás mais baratos. A economia da Bahia é ainda muito dependente das indústrias químicas e petroquímicas instaladas em Camaçari”, defende o chefe do Legislativo estadual.
Adolfo Menezes lembra que a Unigel, com quase 400 trabalhadores, suspendeu, no início deste mês, as atividades de sua fábrica de fertilizantes em Camaçari. “São sinais claros de que precisamos atentar para a situação e tomar providências já. O setor – o sexto maior do mundo e que representa 11% do nosso PIB industrial – corre o risco de fechamento de plantas, em especial as de médio e pequeno portes, desemprego e perda de arrecadação com impostos”, alerta o presidente.
SEMINÁRIO
Por ocasião da visita, Magnólia Borges e Mário Dias convidaram o presidente da ALBA para a abertura do seminário “A Competitividade da Indústria Química na Bahia e no Brasil”, dia 20 de novembro, às 8h30, no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), no Stiep. O evento é promovido pela Abiquim, em parceria com a FIEB. “No Seminário serão tratados os principais desafios do setor, que resultaram na redução da produção e das vendas para o patamar mais baixo em 17 anos. Serão abordados ainda temas como o Regime Especial da Indústria Química (REIQ) e o impacto do aumento no volume de importação de produtos químicos”, cita Magnólia Borges.
Fotos: Vaner Casaes/ALBA