Cerca de US$ 31,4 bilhões de aplicações financeiras saíram do Brasil entre janeiro a abril
Os Investidores retiraram US$ 31,4 bilhões, valores de aplicações financeiras no Brasil no período de janeiro a abril deste ano. São aplicações em ações, fundos de investimento e títulos da dívida pública. Dados do Banco Central calculam que entre abril de 2019 a abril de 2020 a retirada alcança US$ 50 bilhões. O BC também informou que no ano passado, no mesmo período, foi registrado injeção de US$ 9,962 bilhões na economia.
Dólar encerra em queda de 2% e fecha a R$ 5,34
A moeda norte-americana encerrou na terça-feira, 26, com recuou de 2%, ancorado na reabertura da economia em mais países trazendo otimismo aos investidores. O dólar foi vendido a R$ 5,34. Na segunda, 25, o dólar caiu 2,25% e chegou a ser cotado a R$5,45.
Fechamento de fronteiras e alta do dólar retraiu gastos no exterior
As despesas de brasileiros no exterior alcançaram US$ 203 milhões em abril, segundo dados do Banco Central, representando recuo de 86,4%. Esse valor é considerado o menor gasto de brasileiros no exterior em 21 anos e representa os impactos do coronavírus na economia, com fechamento de fronteiras, suspensão de voos e alta do dólar. Em comparação com igual período no ano passado as despesas no exterior totalizaram US$ 1,493 bilhão.
Aneel diz que conta de luz não terá cobrança extra até o fim do ano
A Agência Nacional de Energia Elétrica, ANEEL, disse que não haverá cobrança extra na conta de luz até o final deste ano. A Aneel informou ainda que a bandeira tarifária ficará na cor verde até 31 de dezembro. A medida foi tomada em razão da pandemia de Covid-19. As bandeiras mostram o custo da geração de energia e trazem informações aos consumidores sobre custos, favorecendo aos clientes que gastam menos pagar conta mais barata.
Latam pede recuperação judicial e traz alerta para o setor aéreo
A Latam pediu recuperação judicial nos EUA alegando impactos com a pandemia. O grupo e as afiliadas no Chile, Peru, Colômbia, Equador e Estados Unidos entraram com o pedido alegando impactos com a crise, mas levantou sinal amarelo para as subsidiarias do grupo presentes no Brasil, Argentina e Paraguai que, apesar de não estarem envolvidas no processo de reestruturação de dívida, permite um prazo para que elas empresas se reorganizem. Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo, IATA, estima-se que a pandemia vá aumentar a dívida do setor aéreo de US$ 430 bilhões para US$ 550 bilhões e uma ajuda financeira seja a “tábua de salvação” para evitar o quebra-quebra geral causado pela crise.
Agência internacional rebaixa nota da Argentina
A agência de classificação de risco, Fitch, rebaixou a nota da Argentina de “C” para “Rd”- default, em razão do não pagamento de US$ 500 milhões sobre três bônus soberanos previsto para pagamento em 22 de maio. Essa situação colocou o rating de crédito do peso argentino em default restrito.