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Polícia Civil da Bahia integra Campanha Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas

A Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), em parceria com o Departamento de Polícia Técnica (DPT), vai ampliar o atendimento à população na busca por desaparecidos

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), vai participar da Campanha Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas. A ação, de iniciativa do Ministério da Justiça (MJ), acontecerá entre os dias 26 e 30 de agosto.

A campanha ocorrerá em três etapas e vai utilizar técnicas de identificação genética e papiloscópicas. Na primeira fase, serão coletadas pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) amostras de DNA de familiares de pessoas desaparecidas, após o registro de ocorrência do desaparecimento nas unidades da Polícia Civil. É preciso apresentar o boletim antes do cadastro no DPT.

Na segunda etapa, acontecerá o recolhimento de impressões digitais e de material genético de pessoas vivas com identidade desconhecida. Por fim, será coordenada a pesquisa de digitais de corpos não identificados armazenadas em cada unidade federativa.

Com mais de 1.200 ocorrências de pessoas desaparecidas registradas na Bahia no primeiro semestre de 2024, a Polícia Civil, em parceria com o DPT, vai ampliar o atendimento à população na busca por desaparecidos. Em Salvador, as ações vão acontecer em dois pontos. O atendimento ao público será realizado no ônibus da PC que funciona como uma delegacia móvel e na sede da DPP. Além de registrar ocorrências de desaparecidos na capital, o cidadão vai poder tirar dúvidas de como proceder nesses casos.

O ônibus ficará estacionado em frente ao Prédio-Sede da Instituição, na Piedade, das 9h às 17h, mesmo horário de atendimento da DPP, localizada no prédio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Itapuã.

Delegados, investigadores e escrivães estarão disponíveis para atendimento ao público. No interior, equipes do Departamento de Polícia do Interior (Depin) vão auxiliar as pessoas nos casos de desaparecimentos, informando qual delegacia deve procurar para registrar um boletim de ocorrência, além de prestar o apoio necessário aos familiares.

Cadastramento

Durante a ação, o DPT vai cadastrar famílias de pessoas desaparecidas e, posteriormente, coletar amostras de material genético para processamento e inclusão no Banco de Perfis, no Laboratório Central de Polícia Técnica.

O processo visa compatibilizar as informações aos perfis antropológicos das ossadas que já deram entrada no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR). Os familiares passarão por uma entrevista para fornecer os dados do desaparecido.

As amostras genéticas de pessoas vivas e falecidas com identidade desconhecida são enviadas rotineiramente ao Banco Nacional de Perfis Genéticos, onde são feitos os cruzamentos de dados em nível nacional com perfis coletados pelos 23 laboratórios de genética forense que compõem a rede.

“Além da ação, a população pode contar também com outras ferramentas na busca pelos entes queridos, como o WhatsApp da DPP, no número 71 99631-6538, o perfil no Instagram @desaparecidospcba, o site http://desaparecidos.policiacivil.ba.gov.br/ e o Disque Denúncia, no telefone 181”, destacou a delegada Ana Cristina Carvalho, titular da DPP, reforçando que a identificação genética desempenha papel crucial na Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, instituída pela Lei nº 13.812/2019.

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