Qual o Brasil que desejamos para as futuras gerações?
É esse Brasil que desejamos para as futuras gerações com a educação deseducada em casa, na escola e com uma sociedade cruel com ela mesma?
A escassez de líderes, os poderes constituídos fragilizados e a falta de investimento na educação são os principais pilares que contribuíram para a banalização dos valores morais.
O Brasil precisa de mudanças radicais e corajosas dos poderes constituídos se quiserem moralizar o sistema político e educacional. O Brasil é um país em crise. É uma crise que afeta o idoso e todas as outras idades, conforme artigo que escrevi: O Brasil é um país em crise publicado na Tribuna da Bahia em 1º de novembro de 2011.
Na minha concepção política, o TSE – Tribunal Superior Eleitoral, deveria estabelecer a obrigatoriedade da apresentação do currículo de candidato a cargo eletivo para que o eleitorado conheça a história profissional e política do candidato para poder conceder o seu voto.
O Brasil precisa de gestores que possuam caráter, competência e compromisso para gerir a coisa pública com eficiência e eficácia nos Municípios, Estados e União cumprindo a Constituição Federal, Artigo 37 “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também…” para a reduzir as desigualdades sociais, miséria, fome, analfabetismo, violência, dentre outros desprazeres que afetam a sociedade.
O Brasil precisa de novos cenários para o crescimento e ser um País desenvolvido, considerando suas riquezas naturais e geográficas. O eleitor precisa de maior investimento na educação e consciência política do povo para eleger e reeleger governantes e políticos qualificados que exerçam as atividades legislativa e executiva com isenção, imparcialidade e impessoalidade para a moralidade da coisa pública.
Não podemos mais permitir a indiferença, o desrespeito e a irresponsabilidade de alguns representantes do povo que conduzem a coisa pública nos Poderes. Por esta razão é de fundamental importância a participação da sociedade civil organizada na política para cooperar com os novos rumos do Brasil.
Sociedade os desmandos praticados contra o Brasil, a culpa não é dos políticos corruptores e corruptos, é basicamente os eleitores que votam elegendo e reelegendo os mesmos políticos há décadas nos Estados, Municípios e Brasil, considerando que a CPI do eleitor é o voto consciente, é só pesquisar no site do TSE a história dos candidatos antes de conceder o voto na urna. Os péssimos políticos adoram a omissão do voto dos esclarecidos, por que é aí que eles continuam nos PODERES comprando votos dos eleitores menos esclarecidos.
Lima Barreto estava inspirado quando escreveu: “O Brasil não tem povo, apenas público. Povo luta por seus direitos, público só assiste de camarote.”
Com o exercício da cidadania e participação efetiva do eleitor na defesa da coisa pública, tenho certeza que reduzimos a atuação do corruptor, da corrupção, da violência e da impunidade no Brasil.
Lembrando que é o cidadão, quem melhor conhece o caráter, a competência e o compromisso das lideranças que lutam e defendem a melhoria das condições de vida da população, classe, bairro, município, estado e país.
Cidadania não é apenas um direito, mas, sobretudo, tomada de consciência e responsabilidade social a participação de todos na política, considerando que: “O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem de decisões políticas”. BERTOLD Brecht.
A despolitização, o desinteresse e a falta de consciência política de eleitores são os principais pilares que contribuem para a continuidade dos vícios e o domínio dos péssimos representantes políticos e governantes gerindo a coisa pública no País. “MUITO DO QUE NOS LEVA AO SOFRIMENTO É A IGNORÂNCIA.” É preciso reflexão e mudança de atitude, considerando que serão as futuras gerações que pagarão pelos erros e omissões dos eleitores que votam nulo, em branco e se abstém, ajudando os políticos que manipulam e compram a votos dos cidadãos menos esclarecidos.
“Todo homem, cada homem, é responsável pelo destino da humanidade, por suas ações ou omissões”, considerando que quem cria e descria qualquer coisa é o ser humano.
27 de outubro, teremos segundo turno em algumas cidades, dia de reflexão, ação e não OMISSÃO, visto que A ARMA DO ELEITOR NAS URNAS É O VOTO para o Brasil que sonhamos e desejamos para as futuras gerações?
Eleitor querer é poder! Nada muda se o eleitor não mudar, considerando que o destino do país e as condições de vida da população dependem do governo e parem de reclamar, exercendo a cidadania.
Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte 1989 e Ex-Vice Presidente do PDT de Salvador – site: www.aldericosena.com