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Salvador Protege promove atendimento médico remoto durante pandemia

A população da capital baiana vai passar a contar com um novo programa de atenção básica voltado ao combate ao coronavírus e que vai servir, também, para acompanhamento de outras doenças apresentadas pela população no pós-pandemia, utilizando principalmente os recursos da telemedicina. Os detalhes do Salvador Protege, desenvolvido pela Prefeitura através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), foram apresentados pelo prefeito ACM Neto e pelo titular da SMS, Leo Prates, durante coletiva virtual realizada nesta quarta-feira (17).

De acordo com o prefeito, o Salvador Protege é um programa que chega para mudar toda a atuação da rede de atenção primária de Salvador. “A aplicação começa a acontecer nesse período de enfrentamento ao novo coronavírus, mas veio para ficar como conquista permanente do sistema de saúde de Salvador. Talvez este seja o passo mais significativo que vamos dar nesse trabalho de atenção básica, de prevenção e relacionamento direto com as famílias e com a comunidade. É um trabalho proativo, que vai levar atendimento para dentro da casa das pessoas de forma adequada a essa nova realidade do mundo”, salientou ACM Neto.

A iniciativa tem como objetivo principal proteger e cuidar das pessoas, famílias e comunidades impactadas pela pandemia da Covid-19, e vai envolver o trabalho das Unidades Básicas de Saúde (UBS), em complemento às atividades já realizadas pelos agentes de saúde e de combate às endemias. Além disso, vai rastrear as pessoas contactadas, no intuito de bloquear transmissão, assim como acompanha os casos do novo coronavírus ao longo do tempo.

O programa visa, ainda, acolher a população e suas necessidades de atenção médica, mesmo que não estejam diretamente associadas ao novo coronavírus. Também tem como intuito proteger a apoiar os trabalhadores da saúde durante a pandemia.

Dinâmica – O primeiro passo do Salvador Protege é identificar a pessoa com sintomas suspeitos de Covid-19 sem complicações. Esse paciente, então, é acolhido e avaliado em uma ala protegida e isolada da UBS mais próxima da residência. Caso não tenha sinais graves da doença, é incentivado o isolamento domiciliar com acompanhamento dos casos e pessoas próximas a esses pacientes.

O acompanhamento é feito de maneira remota a cada 48h, utilizando os recursos da telemedicina, pelos profissionais da unidade de saúde. A partir da evolução do casos, pode ser concedida alta médica ou, se houver agravamento do quadro, ser feito o encaminhamento seguro para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

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