Dois de Julho: Daniel Almeida exalta a importância histórica da data
A data cívica mais popular no estado da Bahia, o Dois de Julho será comemorada de uma maneira diferente esse ano. A fim de evitar as aglomerações que propiciam a transmissão do novo coronavírus, o cortejo do caboclo e da cabocla do bairro da Lapinha ao Campo Grande e outras celebrações acontecerão virtualmente. O feriado da Independência da Bahia que celebra a luta pelo fim ao domínio português no Brasil foi impedido por conta da pior pandemia registrada nas últimas décadas.
“O Dois de julho é uma data para reverenciar e se orgulhar da resistência do povo baiano e exaltar importantes personagens que foram decisivas para nossa liberdade. Este ano, a covid-19 impediu as multidões de irem às ruas celebrar, pois o momento é de preservação da saúde de todos nós. Mas fazemos essa importante reflexão sobre a importância da luta em defesa da democracia, ainda mais diante do desafiador momento político que o Brasil vive de constantes crises”, completou o deputado Daniel Almeida (PCdoB).
O número de contaminados pelo novo coronavírus no país já se aproxima de 1.400 mil e a quantidade de óbitos já passa dos 60 mil, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa. Neste cenário, é importante reforçar a seriedade da doença e o perigo que é se expôr à contaminação. Para Almeida, mesmo com o discurso esvaziado do Governo Federal, que diminui o tamanho dos riscos à população, é preciso que todos tomem cuidado com a saúde para evitar que a catástrofe se torne ainda maior do que já está.
“A Independência da Bahia nos inspira para continuar na luta pela liberdade, justiça social, equidade e democracia, mesmo que as festividades fiquem restritas à tela da televisão, do celular ou computador. A data é um memorial de resistência e de exaltação da bravura de figuras baianas para consolidar a libertação definitiva do Brasil”, reafirmou o parlamentar.
Apesar de muitas pessoas do resto do país não terem conhecimento deste marco histórico, o grito do Ipiranga, ocorrido em 7 de setembro de 1822, não garantiu a independência de todo o território nacional. Na Bahia, os portugueses resistiram em sua dominação até que, pela batalha e garra dos baianos, em 2 de julho de 1823, finalmente o Estado alcançou sua liberdade. Os confrontos violentos entre tropas portuguesas e heróis baianos provocaram o surgimento de mártires da Independência, como a madre superiora Joana Angélica, Maria Quitéria, que se vestiu de homem e se juntou as tropas, além de Maria Felipa, que liderou a defesa da ilha de Itaparica.