Salvador

“A escravidão moderna no Brasil revela nosso apego a um passado de atraso civilizatório”, diz Ireuda Silva

Para a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e vice da Comissão de Reparação, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), o aumento do número de trabalhadores em condições similares à escravidão no Brasil acende um alerta. Segundo a republicana, após mais de 130 anos de Lei Áurea, a sociedade brasileira ainda reluta em deixar para trás o passado escravista, o que torna insuficientes as políticas de combate à exploração do trabalho hoje existentes.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), 918 vítimas de trabalho escravo foram resgatadas no país nos três primeiros meses de 2023, um recorde para um primeiro trimestre em 15 anos. Os estados de Goiás e Rio Grande do Sul lideram. “O cenário da escravidão moderna no Brasil revela nosso apego a um passado de atraso civilizatório. Certamente ainda há centenas de milhares de outros trabalhadores, a maioria negra e pobre, passando pela mesma situação, em fazendas perdidas nos rincões do Brasil”, diz Ireuda.

Na avaliação da republicana, as medidas para combater a escravidão moderna ainda são insuficientes. “É preciso ampliar a rede de combate ao trabalho escravo, de modo que a fiscalização seja constante, ágil e possa chegar locais remotos. Sem falar das fábricas de grandes marcas, confecções e mulheres negras mantidas em cárcere em ambientes domésticos por anos a fio”, pontua.

Nesta semana, o MTE autoatualizou a lista de trabalho análogo à escravidão. Lá, constam 289 nomes “A escravidão moderna no Brasil revela nosso apego a um passado de atraso civilizatório”, diz Ireuda Silva

Para a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e vice da Comissão de Reparação, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), o aumento do número de trabalhadores em condições similares à escravidão no Brasil acende um alerta. Segundo a republicana, após mais de 130 anos de Lei Áurea, a sociedade brasileira ainda reluta em deixar para trás o passado escravista, o que torna insuficientes as políticas de combate à exploração do trabalho hoje existentes.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), 918 vítimas de trabalho escravo foram resgatadas no país nos três primeiros meses de 2023, um recorde para um primeiro trimestre em 15 anos. Os estados de Goiás e Rio Grande do Sul lideram. “O cenário da escravidão moderna no Brasil revela nosso apego a um passado de atraso civilizatório. Certamente ainda há centenas de milhares de outros trabalhadores, a maioria negra e pobre, passando pela mesma situação, em fazendas perdidas nos rincões do Brasil”, diz Ireuda.
Na avaliação da republicana, as medidas para combater a escravidão moderna ainda são insuficientes. “É preciso ampliar a rede de combate ao trabalho escravo, de modo que a fiscalização seja constante, ágil e possa chegar locais remotos. Sem falar das fábricas de grandes marcas, confecções e mulheres negras mantidas em cárcere em ambientes domésticos por anos a fio”, pontua.

Nesta semana, o MTE autoatualizou a lista de trabalho análogo à escravidão. Lá, constam 289 nomes envolvidos em processos encerrados. O Brasil discute tipificar esse tipo de exploração como crime hediondo há pelo menos 14 anos. Hoje, há um projeto de lei sobre isso em tramitação na Câmara dos Deputados. “É simplesmente surreal que o país que mais praticou a escravidão na história, durante mais de 300 anos, ainda esteja patinando em eliminar os resquícios desse mal. O que é isso? Conivência? O trabalho escravo precisa se tornar crime hediondo com urgência, inafiançável e com pena máxima aos exploradores”, defende Ireuda. em processos encerrados. O Brasil discute tipificar esse tipo de exploração como crime hediondo há pelo menos 14 anos. Hoje, há um projeto de lei sobre isso em tramitação na Câmara dos Deputados. “É simplesmente surreal que o país que mais praticou a escravidão na história, durante mais de 300 anos, ainda esteja patinando em eliminar os resquícios desse mal. O que é isso? Conivência? O trabalho escravo precisa se tornar crime hediondo com urgência, inafiançável e com pena máxima aos exploradores”, defende Ireuda.

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