Alan Sanches, como médico, defende que só aconteça Carnaval se existir 100% de segurança sanitária
O deputado estadual Alan Sanches (DEM), apesar de defender o diálogo entre o governador Rui Costa (PT) e o prefeito Bruno Reis (DEM), sobre o Carnaval, como médico, acha que o evento que atrai milhares de pessoas de todo mundo só ocorra em fevereiro, se existir 100% de segurança sanitária na capital baiana. Segundo o democrata, é muito precoce se pensar no assunto sem toda população ter tomado todas as doses da vacina.
“Afinal, estamos falando de uma festa que é considerada a maior do planeta e não teremos esse controle total de quem está vacinado, sendo que sequer na capital conseguimos atingir o público total. Então, considero temerário para este momento”, alertou, complementando que se junto com ela “se vier com a mesma força uma nova onda da COVID-19 e suas variantes no pós pode ser devastadora”.
Nesse caso, conforme ele, é preciso fazer um acontecimento com total segurança. “Embora saibamos que o entretenimento foi o primeiro a sofrer e o último a voltar com grandes e tem sofrido grandes prejuízos, também sabemos quantas vidas estão envolvidas nisso e não podemos descartar que para que volte tenhamos uma segurança epidemiológica e sanitária”, reforçou.
Ele não deixou de citar que o País contabiliza 611.384 mortes e 21.958.306 casos de coronavírus desde o início da pandemia e que na última semana completou uma média móvel de 250 vítimas diárias de coronavírus. “Na Bahia, o número de mortos é de 27.177 mortes e 1.252.345 casos ativos”, concluiu.