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Alckmin: Brasil pode ter ganho de 5% do PIB com mercado regulado de carbono

Em palestra na manhã desta terça-feira (20/6), o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, reafirmou o compromisso do Governo Federal com o desenvolvimento sustentável e apontou o mercado regulado de carbono como um dos caminhos mais importantes para alcançar o objetivo de reduzir emissões e combater as mudanças climáticas.

“O governo está empenhado no desenvolvimento sustentável e um dos caminhos mais importantes é o mercado regulado de carbono. Aí, nós vamos estimular as pessoas a descarbonizar, as empresas a descarbonizar, criar um mercado, oportunidade de negócios, renda e comércio exterior, que é fundamental”

O vice-presidente fez a abertura do encontro “Diálogo: Mercado Regulado de Carbono e a Competitividade Industrial”, realização conjunta do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília (DF).

“Essa é uma realidade que tem pressa. O governo está empenhado no desenvolvimento sustentável e um dos caminhos mais importantes é o mercado regulado de carbono. Aí, nós vamos estimular as pessoas a descarbonizar, as empresas a descarbonizar, criar um mercado, oportunidade de negócios, renda e comércio exterior, que é fundamental”, disse o vice-presidente, que representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura do evento setorial.

Alckmin destacou o potencial brasileiro – que tem a maior floresta tropical do mundo e grande parte da matriz energética limpa – e disse que o país pode ter ganho de 5% do PIB com o mercado regulado de carbono, o que equivale a US$120 bilhões.

“As possibilidades do Brasil são impressionantes. A pergunta sempre foi onde produzo bem e barato. Agora é onde produzo bem, barato e compenso as emissões de carbono. Aí o Brasil tem oportunidade única”.

MERCADO REGULADO – Na trilha para reduzir os efeitos das mudanças climáticas e cumprir compromissos de convenções internacionais, o desafio de países e instituições envolve de um lado, a redução das emissões de gases de efeito estufa e, na outra ponta, a neutralização de emissões já ocorridas ou consideradas impossíveis de evitar. O mercado regulado é uma das formas de precificar o carbono. Oferece um ambiente mais propício ao investimento por trazer segurança jurídica e confiabilidade. Cada empresa, de cada setor, sabe a quantidade máxima de emissões de CO2 equivalente que pode emitir por ano. Caso emita volume inferior ao autorizado no período avaliado, pode vender o excedente.

Foto: Cadu Gomes/ VPR

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