Salvador

Ambulantes vão deixar as calçadas com requalificação da Avenida Sete

A requalificação da Avenida Sete de Setembro e da Praça Castro Alves, que está com as obras 92% concluídas, envolve também uma nova concepção na ocupação do espaço público por parte dos comerciantes informais. Esses trabalhadores irão deixar as calçadas e terão um espaço ordenado e reservado na própria via, de forma delimitada e respeitando o distanciamento social necessário em tempos de pandemia do novo coronavírus.

O titular da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), Marcus Passos, já se reuniu com representantes dos ambulantes da Avenida Sete para apresentar o projeto, que se estenderá para outros pontos de Salvador, dentro de um conceito da Prefeitura intitulado “Repensando a cidade em tempos de isolamento social”, garantindo protocolos de segurança e saúde para impedir a proliferação da Covid-19.

Os trabalhadores informais irão sair das calçadas, que ficam livres apenas para a circulação de pedestres, e montarão suas estruturas de trabalho em faixas amarelas com área de dois metros quadrados, obedecendo ao distanciamento de dois metros entre elas. ⁣⁣

“A gestão do prefeito ACM Neto sempre pensou nos ambulantes como parte importante da cidade. Dessa forma, eles não poderiam ficar de fora do projeto de requalificação do Centro”, destacou Marcus Passos.

A medida vai beneficiar 130 ambulantes entre a Praça da Piedade e o Beco Maria da Paz, num trecho de 450 metros. Para isso, haverá a subtração de 60 vagas. A mudança ocorrerá com a entrega das obras de requalificação.

Obras – A requalificação da Avenida Sete de Setembro e da Praça Castro Alves está sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) e da Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), através da Superintendência de Obras Públicas do Salvador (Sucop), responsável por fiscalizar as intervenções. A execução é do Consórcio Nova Avenida Sete.
O investimento para a obra, que contempla um trecho de 1,2 quilômetro entre a Casa d´Itália e a praça, é de cerca de R$20 milhões. Os recursos são provenientes de financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), através do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) da Secult.
Uma das principais intervenções é a revitalização e alargamento de calçadas da via que é um dos principais centros de compra da cidade. Além disso, toda a fiação de telecomunicações ficará aterrada após a conclusão dos serviços e a avenida passará a contar com rampas, novo mobiliário urbano e iluminação. Todo o projeto foi debatido com o comércio informal e o diálogo ficou aberto mesmo durante as obras.

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