Bacelar critica Bolsonaro e diz que PV não vai permitir cortes na Educação
O líder do Partido Verde na Câmara, deputado federal Bacelar reeleito pela Bahia, criticou o decreto do governo federal que determina novo contingenciamento de recursos para os institutos federais de educação, ciência e tecnologia. “É um inimigo do povo e da educação. Para o governo não é interessante que a população seja instruída. Não vamos permitir. Seremos resistência” afirmou Bacelar.
Nesta quinta-feira (6) o parlamentar protestou em suas redes sociais protestou contra os cortes ao afirmar que “o governo de Jair Bolsonaro quer acabar com as políticas públicas educacionais desde 2019. Este é o projeto do governo Bolsonaro. Acabar com a educação, em todos os níveis, criando um cenário de terra arrasada.”
Essas instituições, segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), tinham previsão orçamentária de R$ 5,6 bilhões neste ano. Mas R$ 763 milhões não podem ser utilizados atualmente porque o último congelamento, anunciado às vésperas da eleição, atingiu R$ 328,5 milhões.
Na avaliação do parlamentar, que é membro da comissão de Educação, o novos cortes reduzem a capacidade de gestão e pagamento de despesas básicas como água e luz. Se somarmos o prejuízo para instituições de ensino, em 2022, o montante chega R$ 1,1 bilhão de reais. “O funcionamento das universidades e institutos federais já estava amplamente comprometido. A pesquisa brasileira e a ciência estão ainda mais no limite. No sufoco mesmo.” afirmou o líder do PV.
O líder do PV na Câmara dos Deputados, vai além ao afirmar que o momento atual é de um apagão orçamentário com fins de destruir todo o capital da educação brasileira. “Não vamos comprometer o futuro dos brasileiros e do nosso país por medidas ideológicas, eleitoreiras, protagonizadas lamentavelmente pelo Executivo”, comenta Bacelar.
Partido Verde estuda medidas legislativas a serem protocoladas pela legenda e se compromete em defender o ensino público de qualidade a fim de evitar o desmonte da educação que Jair Bolsonaro tem provocado desde 2019.