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Brasil: 25 prefeitos eleitos são barrados, presos ou morrem antes de assumir o cargo

Em um levantamento exclusivo realizado pelo G1, foi revelado que ao menos 25 prefeitos eleitos nas eleições municipais de outubro de 2024 não tomaram posse no dia 1º de janeiro de 2025, devido a diferentes complicações jurídicas e pessoais. Três desses prefeitos faleceram de causas naturais após as eleições: os mandatários de Arroio dos Ratos (RS), Augusto Pestana (RS) e Cabreúva (SP). Nos três casos, os vice-prefeitos assumiram o cargo, seguindo o protocolo de sucessão.

Além dos falecimentos, outros 22 candidatos a prefeito enfrentaram barreiras legais que impediraram sua posse. Em Santa Quitéria (CE), José Braga Barrozo, eleito com a maioria dos votos, foi preso horas antes da cerimônia de posse, acusado de envolvimento com uma facção criminosa. Situação semelhante ocorreu em Choró (CE), onde Bebeto Queiroz, também do PSB, teve sua posse suspensa devido a investigações sobre crimes eleitorais e um mandado de prisão em aberto. Nesses dois casos, a posse foi assumida pelos presidentes das câmaras municipais, que passaram a exercer a função de prefeitos interinos.

Nos demais municípios, a Justiça Eleitoral ainda analisava as situações até o dia 1º de janeiro, barrando a posse de prefeitos eleitos por motivos que envolvem investigações de corrupção, crimes eleitorais e outros questionamentos. Nesses casos, a Justiça determinará o futuro dos mandatos, podendo convocar novas eleições ou dar continuidade ao processo legal para garantir a escolha legítima dos governantes locais.

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