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Capitão Alden denuncia o comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Paulo Coutinho, por “abuso de autoridade” e “abuso de poder”

O deputado federal Capitão Alden (PL) denunciou o comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Paulo Coutinho, por “abuso de autoridade” e “abuso de poder”. Além disso, afirma que o oficial superior estaria cometendo crime de improbidade administrativa. Um ofício detalhando os supostos abusos foi enviado para a Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE).

Em entrevista ao Informe Baiano, nesta quarta-feira (16/10), Alden relatou que Coutinho “tem se utilizado de critérios subjetivos e total pessoalidade, inclusive, do poder que tem, para perseguir oficiais e praças que não concordam com sua política de gestão”.

Alden disse também que as promoções de oficiais e praças não estão obedecendo os critérios exigidos pela instituição, a exemplo do merecimento, que é baseado no desempenho do militar no serviço público. Um dos casos é referente ao tenente-coronel Renato Lima, que precisou recorrer ao Poder Judiciário para ser promovido.

O parlamentar afirmou que até mesmo quem está “desalinhado com o posicionamento político e ideológico” do comandante-geral é perseguido.

“Isso tem resultado em prejuízos para a segurança pública”, conforme Alden. “Isso tem gerado insatisfações. Nunca na história da PM nunca se viu tanto policial pedir ‘baixa’ da instituição. Quando eu ingressei, há 22 anos, nós tínhamos 30 mil homens. Hoje tem menos”, pontuou. O oficial licenciado disse que quase dois mil policiais pediram reserva nos últimos anos. “A maioria tem menos de 15 anos na PM”, acrescentou.

Foto: Divulgação 

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