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CCZ leva testagem, vacinação e orientação de combate a arboviroses ao Centro de Lauro de Freitas. Moradores aplaudem ação

De casa em casa, os Agentes de Combate a Endemias intensificaram as orientações sobre as arboviroses na manhã deste sábado (08), no Centro de Lauro de Freitas. A ação tem foco na prevenção de criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como zika, dengue e chikungunya. Munidos de material informativo, os ACEs fizeram ainda a aplicação de larvicidas e reforçaram junto aos moradores a importância da eliminação de água parada em recipientes dentro dos ambientes domésticos.

Enquanto isso, outra equipe montada na Praça Martiniano Maia aplicou vacina antirrábica e realizou testes rápidos para diagnóstico da leishmaniose em cães e gatos. A iniciativa do Centro de Combate a Zoonoses (CCZ) foi elogiada por quem levou seu animal de estimação para ser imunizado.

“Com essa pandemia, estamos evitando sair o máximo possível. E ter hoje essa equipe aqui próximo a minha residência para vacinar meu cão foi muito bom. Trouxe comodidade porque meu animal é bastante idoso e atualmente passa a maior parte do tempo deitado.”, disse o tutor da cadelinha Flora, de 17 anos, Willson Mota.

A cadela policial Eva, também recebeu a proteção. “Ela ainda é filhote, tem apenas 7 meses, mas já está sendo treinada para servir a sociedade. Imunizar seu animal é dever de todo tutor. A saúde deles deve ser priorizada porque também é uma maneira de proteger os humanos já que estamos sempre próximos”, comentou o soldado Carlos Eduardo.

Para Jaime Silva o sentimento é semelhante. “Eles são parte da nossa família, se adoecem nós ficamos tristes também, então se podemos oferecer proteção não perco tempo”, falou ele que é tutor de Molly, uma pug de três anos.

De acordo com o diretor do CCZ, Igor Fidelis, essa é uma ação continuada que será intensificada em regiões endêmicas de Lauro de Freitas. “Áreas com maior incidência dos casos das arboviroses serão alvo principal desta iniciativa”, afirmou.

Ainda de acordo com ele, além das ações de rua, os animais podem ser vacinados de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, na sede do CCZ localizada na Rua José Leite, no Caji. “Para cuidadores que têm dificuldade de locomoção ou que possuem acima de três animais oferecemos a vacinação em domicílio nos dias de terça e quinta. Para isso é necessário ligar para o telefone 99608-9407 e agendar”, completou Igor.

Teste da leishmaniose

Uma gotinha de sangue retirada da orelha do animal e em 15 minutos o resultado para a leishmaniose é revelado. A jovem Caterine Patrícia segurou firme o pequeno Nutela, da raça Bassê, para que o teste fosse feito em seu animal. “Ele tem apenas três meses, mas lá em casa não perdemos tempo, ele toma todas as vacinas e os exames que forem possíveis nós fazemos. Cuidamos dele com amor e responsabilidade”, disse.

A doença infecciosa é também conhecida como calazar ou ferida brava. A patologia é causada por protozoários do gênero Leishmania e sua transmissão ocorre através da picada de um inseto conhecido popularmente como mosquito-palha, tutuquira e birigui.  Em animais, a taxa de mortalidade é alta. “Ela está bem e saudável, mas é sempre bom testar já que há registro de casos nessa região”, afirmou José Silveira, tutor da Lua, uma pequena Pinscher.

Jornalista: Giovanna Reyner

Foto:  Natanael Kiss

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