Salvador

Comercialização de fogos de artifício e queima de fogueira devem ser proibidas em Salvador no período junino

Medida visa agravar complicações respiratórias de pacientes acometidos pela COVID-19

Com o objetivo de minimizar as complicações respiratórias em pacientes da Covid-19 em Salvador, a vereadora Marcelle Moraes (DEM) protocolou um Projeto de Lei que proíbe a comercialização de fogos de artificio e a queima de fogueira durante os festejos juninos na capital baiana.

De acordo com a parlamentar, a inalação das substâncias produzidas pela fumaça desencadeia um processo inflamatório e potencializa o agravamento da capacidade respiratória de portadores do novo coronavírus.

“Sabemos que soltar fogos de artifício e acender a fogueira são tradições regionais nesse período do ano, mas por conta do perfil sintomático da Covid-19, deveremos evitar a prática esse ano. Existem bairros, como Periperi por exemplo, onde as comemorações das festas juninas são mais intensas, é possível perceber uma densa neblina de fumaça na noite de São João. Isso prejudicaria bastante os portadores do coronavírus e demais síndromes gripais que naturalmente já estão com a capacidade respiratória limitada em decorrência da doença”, justificou Marcelle.

A vereadora afirmou ainda que o barulho da explosão dos fogos incide negativamente na saúde dos animais domésticos. “O barulho dos fogos de artifício deixa os animais desesperados. Eles fogem, se machucam, têm ataques de pânicos, desmaios e alguns chegam até a falecer, tamanho é o estresse causado pelos ruídos dos fogos. A medida também vai beneficiar os nossos bichos de estimação”, finalizou.

A matéria segue em tramitação na Câmara Municipal em caráter de urgência.

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