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Da série: páginas imperdíveis do teatro baiano. Chiquita com Dendê

Maravilhoso espetáculo Chiquita com Dendê no Teatro Molière, da Aliança Francesa. Divina atuação de Rita Assemany com texto tocante extraordinário de Aninha Franco. Salve o violão de Rudnei Monteiro. Muito bom. Retrato de uma Bahia cantada decantada e soletrada e recitada desde o Frei Vicente do Salvador até os cantares plurais da Bahia, nome original dessa terra e do Estado, avaliou o crítico literário Taurino Araújo.

Rita Assemany entre Ximena, Soraya e Taurino Araújo.

  “Chiquita com Dendê”, o aclamado recital satírico misturou poesia e humor, celebrou sua segunda temporada no Teatro Molière da Aliança Francesa, situado na Ladeira da Barra, em Salvador com apresentações aos sábados e domingos nos dias 6, 7, 13, 14, e 20 de julho de 2024. Em cena, ela interpreta o imperdível fado Perseguição, uma canção de Amália Rodrigues, e sua cômica paródia, feita pela também fadista portuguesa Eugênia Melo e Castro. “Esta é uma das cenas mais aguardadas, que apresenta o enredo ao público: é o mote dessa ventura pela alma baiana, meio lusitana, meio angolana e meio tupinambá”, complementa Assemany.

Rita Assemany, conhecida por seu papel em “Justiça 2” da Globoplay, retornou aos palcos liderando o espetáculo. “Chiquita com Dendê” que foi descrito pela atriz como “um musical de bolso”, que oferece um olhar íntimo sobre a Bahia através de versos e prosa. O espetáculo entrelaça letras e músicas que refletem a rica tapeçaria cultural baiana, interpretadas por Rita e o músico Rudnei Monteiro.

 A segunda temporada do espetáculo contou com a participação de figuras notáveis da música baiana, incluindo o cantor e compositor J. Velloso, o diretor musical Jarbas Bittencourt, a cantora e professora Ana Paula Albuquerque, e o trompetista Joatan Nascimento. O repertório abrangeu desde clássicos de Assis Valente, Caymmi e Gordurinha até a contemporaneidade da Axé Music, além do tropicalismo de Tom Zé e do samba-chula de Roberto Mendes. Caetano Veloso, Capinam e Ivete Sangalo foram também alguns dos nomes que inspiraram essa jornada musical e teatral.

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