Municípios

Em Feira, Zé Neto afirma que vai colocar os postos de saúde pra funcionar; “com consultas, exames e remédios na sede e nos distritos”

Candidato a prefeito esteve no bairro da Conceição, no primeiro conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida, em Feira, entregue pelo presidente Lula

Em encontro com moradores do Residencial Nova Conceição, no bairro Conceição I, nesta terça-feira (3), o candidato a prefeito da coligação Pra Fazer o Futuro Acontecer, Zé Neto, assumiu o compromisso de fazer uma reformulação na gestão da saúde municipal em Feira de Santana, ampliando o atendimento na atenção básica em parceria com o Governo do Estado.

Ao criticar a falta de investimentos nessa área, que é um dever do município, Zé Neto lembrou que tal omissão afeta diretamente a média e alta complexidade, como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Estadual, Hospital Clériston Andrade, Hospital da Criança (HEC) e a Policlínica Regional.

“Há duas semanas, a UPA do Clériston, que é a maior da cidade, registrou uma sobrecarga de quase 200% no atendimento, após a suspensão dos serviços na Policlínica do Tomba. Este cenário revela a grave crise que estamos enfrentando, ao longo das últimas administrações municipais, na saúde básica de Feira. E aqui no Nova Conceição, que abriga cerca de 440 famílias divididas em 22 blocos e que foi o primeiro conjunto habitacional entregue pelo presidente Lula em Feira, a situação não é diferente. Vamos mudar essa realidade fazendo uma reformulação na saúde, em parceria com o governador Jerônimo Rodrigues e o presidente Lula, possibilitando um atendimento mais humanizado às famílias. Porque cuidar de gente é a nossa missão“, pontuou.

A aposentada Tânia Lúcia Pereira de Souza, de 63 anos, que mora no Residencial Nova Conceição há 9 anos, revelou que “a situação é tão precária que chega ao ponto de colocar o nome na lista de espera do posto de saúde sem saber quando será atendida”. E completou: “Infelizmente, ou você tem dinheiro ou morre”.

Para além da saúde, Zé Neto dialogou com moradores do residencial sobre investimentos em infraestrutura, segurança, mobilidade urbana, educação e esporte no local. Um deles, Pedro Martin Miranda, de 59 anos, criticou o abandono da comunidade pela prefeitura.

“A iluminação e limpeza pública aqui quase que nem existem. O transporte coletivo aqui do bairro só tem um e quando chega umas 6h30, diz que não tem passageiros suficientes e retiram. As vezes, temos que ir para a Ayrton Senna [avenida] pegar um coletivo”, sintetizou.

Foto: Paulo Amaral/Divulgação 

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