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Engenharia de Minas está entre as carreiras mais promissoras no país

Open-pit mine worker wearing protective clothes and yellow helmet standing next to conveyor belt with arms crossed, smiling at camera.
Uma das maiores produtoras de ouro do Nordeste, Jacobina recebeu, em 2024, a primeira graduação na área 
Com atividades vinculadas à diferentes setores da indústria, como de construção civil, metalúrgica, petroquímica e siderúrgica, a Engenharia de Minas é uma carreira promissora. Atualmente, a maioria das oportunidades está associada às jazidas de minérios, em alta no país, com grande crescimento na Bahia, especialmente na região Norte do Estado. 
Dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), apontam que a Engenharia de Minas está entre as profissões mais bem remunerados no país em 2024. Um levantamento realizado com 126 profissões indica que o engenheiro de minas está na 11ª posição com salário médio de R$ 8.000,00. 
Detentora do título de ‘Cidade do Ouro’, Jacobina, no Centro-Norte Baiano, é, atualmente, um dos municípios com maior exploração de ouro no Nordeste e, em 2024, recebeu a primeira graduação em Engenharia de Minas, iniciativa da Faculdade Ages em Jacobina, instituição pertencente ao Ecossistema Ânima. O profissional dessa área tem a responsabilidade de garantir o fornecimento desse metal tão essencial, sempre prezando pelo compromisso ético, qualidade nos processos, sustentabilidade e segurança.      
De acordo com a arquiteta e urbanista e coordenadora da área de Engenharia da Faculdade Ages, Andréa Fontes, a implantação do curso é um marco significativo para a cidade que já tem longa tradição na mineração. “Essa é uma oportunidade para a população que sonha realizar a graduação sem precisar se mudar para outra cidade, principalmente para aqueles que já atuam na área da mineração, agora é a hora de se capacitar ainda mais e alcançar progressões na carreira profissional”, destacou. 
Para o gerente de Recursos Humanos da Jacobina Mineração Pan American Silver, Paulo Vitor Biulchi, a chegada de novos cursos em uma cidade como Jacobina é fundamental para a região: “Consideramos importante a chegada do curso de Engenharia de Minas em Jacobina. Especialmente quando essa graduação está diretamente vinculada às atividades econômicas desenvolvidas na cidade. Além do impacto social e econômico, a chegada de novos cursos permite que pessoas da própria região acessem o sistema de educação e possam realizar sua formação na cidade e região onde residem. Para nós da JMC esse é um pilar importante, uma vez que 94% da nossa mão de obra é de Jacobina e cidades próximas. Além disso, será um impulsionador para fortalecer o nosso compromisso com a Diversidade e Inclusão através da capacitação das pessoas que desejam atuar na mineração. Saudamos a chegada do novo curso com muito entusiasmo”. 
A mineração em Jacobina 
Localizada a 330 km da capital baiana e com uma população de mais de 80.000 habitantes, o município de Jacobina é um importante polo comercial do estado. Segundo dados do Data MPE Brasil, o seu produto interno bruto (PIB) em 2021 foi de 1,87B, uma variação de 111% comparado ao ano anterior e, boa parte desse PIB, é proveniente das atividades de mineração. 
A história do metal amarelo na região remonta ao século XVII quando bandeirantes paulistas e portugueses iniciaram o processo de colonização da localidade, tendo como atividade principal o garimpo. Hoje, a exploração de ouro na cidade é realizada pela Pan American Silver e estima-se que a empresa gere cerca de 3.000 empregos, entre próprios e terceiros. 
Importância do ouro 
O ouro é um dos metais mais preciosos do mundo, o metal mais dúctil da tabela periódica e o terceiro com maior potencial de condutividade elétrica. Mas muitas pessoas não sabem o que essas propriedades significam e onde elas são aplicáveis. Devido a essa excelente condutividade elétrica, o ouro é facilmente aplicado em equipamentos eletrônicos complexos, como, em equipamentos hospitalares modernos, dispositivos aeroespaciais, satélites de última geração, e também em produtos de uso comum, como celulares e computadores. 
Foto: Divulgação 

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