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Especialista explica importância do monitoramento de pacientes com miomas: tumores benignos afetam cerca de 50% das brasileiras entre 35 e 50 anos

Cerca de 50% das mulheres em idade reprodutiva são acometidas por um ou mais miomas uterinos, segundo dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Nódulos benignos que se formam no útero, os miomas, também conhecidos como leiomiomas ou fibromas uterinos, são geralmente assintomáticos e frequentes em mulheres com idade entre 35 e 50 anos. Embora seu desenvolvimento tenha causas desconhecidas, esses tumores podem estar associados a alta produção de estrogênio, obesidade, histórico familiar e alimentação. A etnia também é um fator associado ao aumento da probabilidade de desenvolver miomas, com incidência maior nas mulheres negras.       

Sangramento intenso, dor pélvica e dor durante relação sexual, constipação, inchaço abdominal e ciclo menstrual prolongado (com duração de mais de sete dias) são alguns dos sintomas e desconfortos que podem estar associados aos miomas uterinos. “O que vai determinar o tratamento medicamentoso ou cirúrgico é o local onde os nódulos se formam no útero, a quantidade de miomas, o seu tamanho e os sintomas relatados pela paciente”, esclarece o ginecologista Airton Ribeiro, diretor médico da CAM. Quando os miomas crescem muito, eles podem causar dificuldade para engravidar, abortos recorrentes, incontinência urinária (causada pela compressão da bexiga) e até anemia pelo sangramento excessivo.

“O acompanhamento de rotina com o ginecologista é essencial para diagnosticar a condição, inclusive nos casos assintomáticos, evitando que ela evolua a ponto de precisar de um procedimento invasivo para tratamento”, explica Airton Ribeiro. O médico acrescenta que o monitoramento dos miomas após o diagnóstico é fundamental para o controle do quadro. A paciente deve ser reavaliada a cada 6 a 12 meses. “Nos casos em que o mioma cresce bastante e os sintomas passam a comprometer a saúde e qualidade de vida da mulher, o tratamento passa a ter indicação cirúrgica, podendo ser feita a histerectomia (retirada cirúrgica do útero) ou a miomectomia (retirada cirúrgica dos miomas por laparoscopia ou via vaginal)”, explica o especialista. A histerectomia é indicada para mulheres que já tiveram filhos ou não desejam engravidar.

Em períodos de alta produção hormonal, como durante uma gravidez, os miomas podem crescer. Já na menopausa, em função da redução da produção hormonal, a tendência é que os miomas regridam de tamanho. “Em alguns casos, eles deixam de ser visualizados nos exames de ultrassom”, finaliza Airton Ribeiro.

Sobre a Oncoclínicas&Co

A Oncoclínicas&Co. – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 145 unidades em 39 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.

Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando aproximadamente 635 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional. Além disso, a Oncoclínicas passou a integrar a carteira do IDIVERSA, índice recém lançado pela B3, a bolsa de valores do Brasil, que destaca o desempenho de empresas comprometidas com a diversidade de gênero e raça.

Para obter mais informações, visite http://www.grupooncoclinicas.com    

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