Hemoba faz um balanço do cadastro de medula óssea em setembro
Após a campanha pelo cadastro de medula óssea em setembro, a Fundação Hemoba atingiu 4.006 voluntários cadastrados em 2022, mas ainda muito aquém da meta anual de 9.244 cadastros estabelecida pelo Ministério da Saúde para a Bahia. Em 2020, mesmo no auge da pandemia de Covid-19, no período de janeiro a setembro, foram 5.439 cadastros e, no ano passado, 5.842. A partir de junho de 2021, o Ministério da Saúde alterou a idade limite do cadastramento de candidatos à doação de medula óssea para 35 anos (antes era 55).
No estado, o cadastro pode ser feito em todas as unidades da Hemoba na capital e no interior. Para se tornar um doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 35 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde, não possuir doença infecciosa ou incapacitante e não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico. Para se cadastrar, o voluntário preencherá um formulário com dados pessoais e realizará a coleta de uma amostra de sangue com 5 ml para testes de compatibilidade. Os dados pessoais e os resultados dos testes serão armazenados no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) desde 1998.
Campanha – Durante o mês de setembro, a Hemoba realizou diversas ações para conscientizar sobre a importância do cadastro de medula óssea. Dentro do Projeto Doador do Futuro, participou da 3ª edição da Caminhada da Família, promovida pelo Colégio Montessoriano, no bairro da Boca do Rio, em Salvador. Em 17 de setembro, no terceiro sábado do mês quando se comemora o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, promoveu uma programação especial em parceria com o Grupo de Amor ao Próximo (GAP), quando ocorreu a apresentação dos músicos Felipe Fontenelle e Rubem Garcia (Urso da Montanha) e da Banda do Corpo de Bombeiros. No dia 21, a Fundação realizou o cadastramento de novos doadores no saguão do Hospital das Clínicas da UFBA (HUPES). Durante esta semana, o Hemóvel (unidade móvel da Hemoba) ficou de 27 a 29/09 na Base Naval de Aratu para coleta de sangue e cadastro de medula. No dia 26, foi realizada uma palestra sobre a importância e o processo de doação de sangue e cadastramento de medula óssea, pela diretora de Hemoterapia Rivânia Andrade, aos militares da Marinha.
Cadastro – Para buscar informações (nome, endereço, resultados de exames, características genéticas) de um doador compatível com o paciente, foi criado em 1993 o REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) desde 1998. A análise de compatibilidade é realizada por meio de testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de sangue do doador e do receptor. Com base nas leis da genética, as chances de um indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos (mesmo pai e mesma mãe) é de 25%, enquanto que, entre indivíduos não aparentados, é, em média, de 1 em 100 mil. Atualmente, no REDOME estão cadastrados 5.522.346 doadores, com uma média de 650 pacientes em busca de doador não aparentado.
Unidades de cadastramento – Na Bahia, são 27 unidades fixas de cadastro da Hemoba, sendo 06 na capital e 21 no interior. Em Salvador, há o Hemocentro Coordenador (Av. Vasco da Gama), que funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 7h30 às 18h, e aos sábados, das 7h às 12h30. Nos shoppings Salvador e Salvador Norte, o atendimento ocorre de segunda-feira a sábado, das 9h às 18h; nos hospitais do Subúrbio e Ana Nery, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30. Já no Hospital Irmã Dulce, a coleta funciona de segunda a sexta-feira, das 7h10 às 11h30 e das 13h às 16h. Para conferir o horário de atendimento no interior do estado, acesse o site: http://hemoba.ba.gov.br/.