“Hilton foi um Davi contra vários Golias”, salienta Marcos Mendes em feriado prolongado
Nesta segunda (2) Dia dos Finados e feriado prolongado dos servidores públicos, o vereador Marcos Mendes (PSOL) ressalta que, na luta contra a Reforma da Previdência baiana, o deputado estadual e candidato à prefeitura de Salvador, Hilton Coelho (PSOL), foi “um Davi contra vários Golias”. O parlamentar destaca que Hilton foi o único deputado que devolveu os R$ 50 mil pagos pelo Governo do Estado para que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência fosse votada em duas sessões extraordinárias na ALBA. “Hilton foi um Davi contra vários Golias. Entre os 63 deputados e deputadas estaduais da ALBA ele foi o único que entrou com mandado de segurança e conseguiu diminuir um ano do tempo para a aposentadoria. Foi o único que não aceitou os R$ 50 mil para votar a favor da Reforma da Previdência. To dos os p artidos da Alba se juntaram para apoiar a reforma da Previdência, menos o PSOL. Por isso, ele é reconhecido pelos servidores públicos estaduais como o grande guerreiro que lutou até o fim em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”, pontua.
Marcos Mendes salienta que tanto a seguridade social como a previdência, segundo estudos feitos por Denise Gentil e Lúcia Fatorelli, são superavitárias. O parlamentar argumenta que o suposto “rombo” é fruto das gestões equivocadas. “Na verdade, o que acontece é um desvio que acaba causando o rombo. O cerne do problema do rombo da Previdência encontra-se nas gestões duvidosas. Por exemplo, aqui na Bahia Rui Costa e ACM Neto aumentaram assustadoramente a quantidade de REDAS que contribuem para a Previdência de uma forma geral. Entretanto, não contribuem para previdência do município de Salvador e nem para previdência estadual e isso acaba contribuindo para o rombo previdenciário e eles ainda querem jogar a culpa nas trabalhadoras e trabalhadores que não tem nada haver com isso”, frisa Mendes.
Em relação à Reforma Administrativa, o Partido Socialismo e Liberdade reafirma que representa mais um “pacote de maldades” do Governo Bolsonaro contra as trabalhadoras e trabalhadores do país. O vereador Marcos Mendes (PSOL) destaca que a Reforma Administrativa vai retirar a estabilidade do funcionalismo público e os servidores irão ficar submetidos às ingerências políticas. Para o vereador, é fundamental que os servidores tenham estabilidade para tentar impedir os desvios de verba, os esquemas de corrupção na administração pública. Além disso, o parlamentar salienta que a reforma administrativa não vai atingir os salários dos “marajás” do funcionalismo público. “Inclusive, o ministro Paulo Guedes já disse que vai aumentar mais ainda os supersalário s porque na verdade eles querem que os gestores fiquem com o chicote na mão para oprimir os servidores da base do funcionalismo público. Então, a Reforma Administrativa não vai resolver nada porque 50% do custo de pessoal é justamente com esses supersalários que não vão ser alterados. A Reforma Administrativa é uma grande mentira, um grande engodo que visa reproduzir a lógica do sistema privado em que os funcionários do alto escalão oprimem os servidores que estão na estrutura hierárquica inferior”, protesta o vereador.
O parlamentar frisa que essas reformas são “fakes” e lembra que a reforma trabalhista prometeu diminuir o número de desempregados do país e, muito pelo contrário, ocorreu um aumento do desemprego no Brasil que saltou de 11 milhões para 13 milhões.