I ENCONTRO – DIVERSIDADES E TRADIÇÕES DA CULTURA NEGRA E INDÍGENA
É inaceitável qualquer ato de racismo no Brasil. Esse crime é desde a era colonial e escravocrata e o governo precisa adotar medidas mais rigorosas que impeçam esse tipo de crime contra cidadãos NEGRO E INDIO. O Brasil é de todos ou de ninguém, visto que: “Todos são iguais perante a lei”, art. 5º da Constituição Federal.
Comprovadamente a maioria da população usufruem das riquezas da cultura negra e indígenas. Essa riqueza precisa ser discutida, fortalecida, valorizada e respeitada.
Na qualidade de Ex-Diretor da SECNEB – Sociedade da Cultura Negra no Brasil e Subcoordenador do CONTOC – Comitê Nacional das Tradições dos Orixás e Cultura, gestão Mestre DIDI AXIPÁ, ALAPINI no Brasil, proponho as Entidades associativas negra e indígena, Governador e Prefeito de Salvador, firmarem um Termo de Compromisso para realização do I Encontro diversidades da Cultura Negra e Indígena, objetivando debater as riquezas da cultura negra e indígena, visando proporcionar conhecimentos da história, tradições, expressões, legados, lutas e conquistas.
Temas: Arte, Cultura, Articularia, Esporte e legislação;
. Potencializar produtos e comercializar no mercado globalizado;
- Desenvolver novas habilidades;
- Se manter atualizado;
- Agregar conhecimento;
- Ter novas ideias para elaboração de projetos;
- Aumentar sua autoridade sobre o assunto;
- Ganhar mais credibilidade e visibilidade no mercado;
- Agregar valor no negócio e produtos;
- Expansão do empreendimento e do turismo;
- Geração de trabalho, emprego, renda e maior arrecadação de tributos para Municípios/Estado e União;
A Lei do racismo nº 7.716/89 e a Lei Maria da Penha Nº 11.740/06 precisam de uma discussão profunda para ajustes, onde proponho como palestrantes os Mestres Dr. Edvaldo Brito, Dr. Joaquim Barbosa e o Desembargador Lidivaldo Britto do Tribunal de Justiça do Estado, por serem os primeiros cidadãos Negros assumirem a primeira Capital do Brasil Salvador, STF – Supremo Tribunal Federal e o defensor das raízes.
“Os tambores ressoam pelas ruas de Salvador, a capital da Bahia. A percussão é uma parte essencial das celebrações e festividades. Blocos afro-brasileiros, incorporam relações étnicas e promovem a igualdade racial durante o Carnaval. Ritmos tradicionais como afoxé, maculelê, maracatu, samba de roda, reggae, axé, capoeira, refletem a forte influência africana na música e na dança, Religião, Candomblé, dentre outros.
O candomblé, uma religião afro-brasileira, tem raízes profundas na Bahia. As baianas, mulheres vestidas com saias e turbantes, são guardiãs das tradições do candomblé.
Herança Escrava: Salvador foi um dos maiores portos de comercialização de escravos nas Américas. Mais de um terço dos escravos capturados na África foram trazidos para o Brasil, principalmente para trabalhar na indústria do açúcar.
A Bahia é verdadeiramente um tesouro africano do outro lado do Atlântico, onde a cultura, a espiritualidade e a resistência se entrelaçam de maneira única.
A riqueza cultural da música, religião, danças, arte culinária, artesanato, dentre outras potencialidades, refletem uma tradição de prazer, realização, alegria, folia, rebeldia e felicidade na Bahia, o estado mais africano do Brasil.
O ritmo predominante e diversificado do Carnaval de Salvador atrai anualmente milhares de pessoas.
O Carnaval da Bahia não é feito somente de um deboche despreocupado. Os foliões ganham um presente inesperado. O Carnaval envolve política, ao estilo brasileiro. Todos os anos, blocos-afro, expressões culturais que lutam para promover a cultura negra por meio da música, dança e moda, tradicionalmente abordam complexas questões políticas durante os desfiles realizados em celebração a seus ancestrais africanos.
A capoeira é uma arte marcial afro-brasileira que combina elementos de dança, acrobacias, música e luta. Seu conceito é baseado na união entre o corpo, a mente e o espírito, buscando a harmonia e a integração do indivíduo com o seu meio ambiente.
Além de proporcionar um excelente condicionamento físico, a capoeira estimula a coordenação motora, a agilidade, a flexibilidade e a resistência. Também contribui para o desenvolvimento da autoconfiança, da disciplina, da concentração e do respeito aos outros.
A capoeira tem suas raízes na cultura afro-brasileira, tendo sido desenvolvida pelos escravos africanos no Brasil durante o período colonial. Inicialmente considerada uma forma de luta e resistência contra a opressão dos senhores de engenho, a capoeira evoluiu para uma expressão cultural rica em simbolismos e tradições.
Apesar de ter sido marginalizada durante muito tempo pela sociedade, hoje em dia a capoeira é reconhecida como uma expressão cultural importante do país e do mundo. Ela está presente em escolas, universidades, projetos sociais, dentre outros eventos nacionais e internacionais.
Uma parceria de Entidades Associativas, Governo do Estado e Prefeitura será um exemplo de maturidade política. Entendo que POLÍTICA é arte de trabalhar para o bem comum. O I Encontro DIVERSIDADES DA CULTURA NEGRA E INDÍGENAS poderá ser realizado no Dia da Consciência Negra em 20 de novembro, considerando que 19 de abril é comemorado o Dia dos Povos Indígenas. PARABÉNS! QUERER É PODER!
A DISPOSIÇÃO DE TODOS!
Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas – site: www.aldericosena.com
Foto: Ilustrativa