Juscelino Filho vai à China em busca de oportunidades comerciais e investimentos para o Brasil
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, embarca para a China, onde irá se encontrar com representantes do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação do país e fará uma série de reuniões em empresas de satélites, internet e tecnologia. O principal objetivo da viagem é abrir oportunidades comerciais e buscar investimento de empresas chinesas no Brasil, parcerias comerciais e tecnológicas com esse que é o maior parceiro comercial do Brasil.
“Vamos discutir, no Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, sobre mercado de telefonia, internet, satélite, prioridades do Brasil para a reunião dos Brics no ano que vem e regulamentação da internet”, afirma Juscelino Filho.
O ministro embarca para a China nesta segunda-feira (14) acompanhado do chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais, Jeferson Fued Nacif e do presidente da Telebras, Frederico de Siqueira Filho.
Foto: Kayo Sousa/MCom
Em Pequim, além da conversa com o governo local, a comitiva da pasta irá a empresas de satélites geoestacionários e de baixa órbita, desde aquelas que constroem os equipamentos até as que fazem o lançamento.
Haverá reuniões e visitas às empresas GalaxySpace – que está desenvolvendo um satélite de comunicação de nova geração para apoiar a comunicação de banda larga de celulares diretamente conectados a satélites -, a Great Wall Industry Corp e à fábrica de satélite Cast.
Visita a fábricas de celular
Na segunda semana de viagem, a comitiva do Ministério das Comunicações vai a Xangai, onde visita as instalações operacionais, incluindo fábrica e centro de controle da SpaceSail. A empresa pretende lançar seu serviço de internet via constelação de satélites de baixa órbita no Brasil nos próximos dois anos.
A cidade de Shenzen também está na rota, onde a comitiva visita empresas fabricantes de celular e veículos elétricos. “A ideia é entender como a China consegue ter um mercado diluído de aparelhos de celular, diferentemente do Brasil, em que basicamente quatro marcas fabricam e vendem aparelhos a preços altos. Então, é uma oportunidade de entender o mercado chinês”, finaliza o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais.