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Jusmari defende que julho seja o mês de combate ao câncer de cabeça e pescoço

Julho está prestes a se tornar o mês estadual de combate ao câncer de cabeça e pescoço. A iniciativa é da deputada Jusmari Oliveira (PSD), que argumenta ser naquela região do corpo onde está a sexta maior prevalência da patologia. Ela utiliza dados fornecidos pelo médico Lucas Silva, coordenador do setor especializado no Hospital Aristides Maltez (HAM). Seguindo a linha de associar as enfermidades às cores, a cor deve a ser definida é a verde.

Na justificativa, a parlamentar explica que o Julho Verde é uma definição da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP). Seu projeto visa ampliar o alcance da iniciativa, fazendo com que os órgãos do poder público elaborem campanhas no sentido de disseminar informações sobre os riscos, danos, formas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento e outras informações relevantes relacionadas à doença.

“Os principais fatores etiológicos são o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas, sendo que a associação dos fatores aumenta cerca de 20 vezes a chance de ter um câncer dessa região”, explica Jusmari, acrescentando outros fatores associados: má higiene oral, refluxo gastroesofágico, exposição solar (câncer de lábio) e infecções virais: o HPV (relacionado ao câncer de orofaringe-amidala e base de língua) e o Epstein-Barr (relacionado ao câncer de nasofaringe).

A parlamentar diz ainda que a criação do Julho Verde visa a criar consciência social para a adoção de medidas de prevenção ao câncer de cabeça e pescoço ao tempo que estimula a diminuição do consumo de produtos cancerígenos por meio de propaganda governamental.

“É cediço que a saúde é um direito fundamental, de caráter social, como previsto no Art. 6º, caput, da Constituição Federal, sendo competência administrativa concorrente, do Estado, cuidar da saúde, conforme Art. 23, inciso II, e competência legislativa concorrente, do Estado, tratar da defesa da saúde, nos termos do Art. 24, inciso XII, ambos os dispositivos da mesma Carta Magna”, enumera Jusmari. Por conta disso, ela argumenta que, “sem adentrar ao custeio de tal obrigação, porém, regulamentando um direito previsto, constitucionalmente, faz-se mister promover o mês de julho como de combate ao câncer de cabeça e pescoço despertando a consciência social a fim de cumprir um dos objetivos da Saúde Pública, conforme dispositivo supratranscrito: redução do risco de doença e de outros agravos”.

Foto: Agência ALBA

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