ColunistasDestaques

Lideranças e Partidos fortes não existem, já existiram

A escassez de lideranças e de partidos fortes como o MDB e a Arena nos anos 60/80, deixaram de existir.

A política é a ciência do ato de governar um Município, Estado ou Nação, visando aos interesses públicos. A política está ligada à política de interesses, à obtenção de vantagens e favores para si mesmo ou de grupos, como ocorre na prática por alguns políticos e grupos que compõem o CENTRÃO no Congresso. 

Partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal.

Fidelidade Partidária é uma ferramenta que não existe nos partidos, já existiu, causa da perda da essência política partidária. Fidelidade é uma expressão de lealdade a uma pessoa ou a uma instituição. O termo está associado àquilo que é verdadeiro, honesto, constante e confiável. Refere-se também à qualidade da pessoa que cumpre rigorosamente os compromissos assumidos com outra, que neste caso, denomina-se fiel.

A infidelidade política no Brasil é real, vergonhosa e desrespeitosa ao eleitor e à Nação como todo. Os políticos trocam de partido com frequência e justificam a atitude como algo natural, como se tudo se tratasse de uma “incompatibilidade no casamento”.

A história dos partidos políticos no Brasil é marcada por alguns períodos de negação nos regimes ditatoriais, a existência de partidos políticos era vista como ameaça aos governantes, seguidos de um sistema bipartidário no qual o Estado brasileiro só reconhecia a existência e o funcionamento de dois partidos políticos determinados. Por fim, na atualidade, a Constituição da República Federativa do Brasil, adota o pluripartidarismo, permitindo o surgimento de várias agremiações políticas desde que atendidos certos requisitos previstos em lei, o que contribuiu para a perda da identidade partidária.

Em linhas gerais, pode-se afirmar que partidos representam diferentes ideologias e convicções políticas existentes na sociedade. Por isso, antes de se filiar a um partido político, deveria o eleitor tomar conhecimento do programa e do estatuto partidário, que é a norma interna que rege sua organização e funcionamento, com o objetivo de verificar sua afinidade com aquele projeto político.

Tamanha é a importância dos partidos no debate político e nas discussões sobre os rumos do país, que a Constituição de 1988 adotou-lhes autonomia administrativa e financeira, conferindo-lhes recursos do Fundo Partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão nos termos da lei.

Por tudo que relatei, defendo uma revisão constitucional, uma reforma política e partidária já para acabar com a feira de 33 partidos, com a participação da sociedade organizada, visando a moralização do Sistema Eleitoral no Brasil para que todos de acordo Art. 5º da Constituição Federal “Todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza”, Tenha os mesmos critérios e condições de disputar uma eleição em igualdades, sem diferenças dos candidatos que têm   e os que não tem recursos para manter uma campanha, mas possui ideias e propostas para melhorar as condições de vida da população e o crescimento do País.

Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas e Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte de 1989 – aldericosena@gmail.com

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *