“Novos leitos no extremo sul seguem estratégia de Rui Costa em regionalizar a saúde”, diz Valmir
A criação de mais 57 leitos exclusivos para pacientes contaminados por coronavírus no extremo sul da Bahia foi tida pelo deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) como mais uma estratégia do governador Rui Costa (PT) em regionalizar ações de saúde no interior. Assunção destaca a implantação de uma estrutura de campanha em Teixeira de Freitas, que vai aumentar a capacidade de atendimento da população, além de ampliação de vagas em unidades hospitalares. “São ações importantes e que reforça o programa de regionalização da saúde. Esses novos leitos no extremo sul seguem essa estratégia de Rui Costa, e garante mais força para o combate ao vírus mortal no interior do estado”, frisa o parlamentar.
Em Teixeira de Freitas, uma estrutura de campanha já funciona com 10 leitos clínicos e sete leitos de UTI no Hospital Municipal. Nos próximos dias, uma nova unidade será entregue para atuar em conjunto com o hospital e vai ter 20 leitos de UTI e 20 respiradores. Em Porto Seguro, o Hospital Regional Deputado Luís Eduardo Magalhães, já tem 13 leitos funcionando e mais sete estão em conclusão. O governo estadual também contratou, em Eunápolis, um hospital privado para ampliar a estrutura de atendimentos. “Além disso, as Unidades de Pronto Atendimento [UPA 24h] de Teixeira de Freitas, Porto Seguro e Prado são agora centros de atendimento a pacientes com sintomas leves da covid”.
Valmir ainda defende as medidas restritivas decretadas pelo governo para tentar conter a proliferação do coronavírus no extremo sul. Ao menos 19 municípios da região estão na lista de localidades onde apenas serviços essenciais poderão funcionar. As localidades têm até horários de proibição da circulação de pessoas, entre 18h e 5h. Nas últimas semanas, houve crescimentos médios diários de 28% em Eunápolis, Porto Seguro, Teixeira de Freitas e Itamaraju do número de infectados. O governador e o deputado federal pediram para que a população ajude no processo e cumpra com as recomendações. “É mais uma luta coletiva que precisamos vencer. O mais importante agora é salvar vidas”, completa Assunção.