O eleitor que não usa a arma do Título Eleitoral só beneficia os maus políticos e o Brasil
Ajude o Brasil. Nada muda se o leitor não mudar a forma de votar! CPI do eleitor é o voto consciente para não reclamar dos políticos e do Brasil. Nas eleições de 2026 o eleitor deve defender a educação como investimento e não despesa. Sem educação de qualidade não há solução para o Brasil.
“Quando os que comandam perdem a vergonha os que obedecem perdem o respeito”.
Eleitores que votam nulo ou em branco, devem refletir melhor, considerando que só beneficia os maus políticos que usam as pessoas menos esclarecidas com enganações e compra de votos para se manter no poder.
“Você tem todo direito de não gostar de política, mas sua vida terá influência e será governada por aqueles que gostam. Portanto, o castigo dos bons que não fazem política é ser governado pelos maus que a fazem.” PLATÃO
Após as eleições, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou que a Corte se debruçará sobre os números de abstenção no segundo turno das eleições de 2024 para entender as razões e como diminuir a ausência nas urnas. A abstenção chegou a 29,26% dos eleitores no segundo turno, enquanto, no 21,68% deixaram de ir votar.
Segundo a magistrada, houve cidades onde, do primeiro para o segundo turno, a abstenção aumentou neste ano, enquanto em outras o índice diminuiu, contrariando a tendência, apontada pela própria ministra, de crescimento do índice entre as etapas. “Houve município que teve 16% de abstenção e houve município com 30%”, relatou.”
Vamos analisar a mensagem do Anísio Teixeira, patrono da escola pública no Brasil· “Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias. Essa máquina é a da escola …”
Alternância de poder se faz necessário porque: Alternância de poder é o nome dado a um conceito relacionado diretamente ao de democracia, e que condena a perpetuidade de dirigentes políticos, sindical, cooperativa, associação, sistema S e outros no poder, pois tal fato desvirtuaria o caráter de um governo e instituição popular.Tanto o termo quanto o conceito de democracia foram herdados da antiga Grécia, e atualmente, a maioria das sociedades contemporâneas adotam um regime profundamente inspirado nesta ideia, com vários graus de imperfeição.
É graças à adoção de um sistema democrático que pessoas no mundo todo têm o direito de participar da cena política local, de debater e decidir projetos. A participação na vida democrática serve ainda para alimentar outros conceitos modernos, como liberdade de expressão, dignidade humana e direito de defesa. O sol nasce para todos!
Ao mesmo tempo que o ambiente democrático proporciona várias garantias individuais, ele demanda a participação, o engajamento, para que continue comprometido com a vontade popular. Uma das maneiras mais eficazes de participação dentro de um governo e entidade democrática é justamente o voto em eleições diretas. Hoje a democracia está consolidada, o que contribui de forma efetiva para o livre exercício da cidadania através do voto. O voto é a melhor forma de manter a alternância no poder. Alternância no poder significa mudança no poder, que é o espírito promotor de transformação social fundamental, inclusive servindo de exemplos para novas gerações.
Esta relação entre alternância e democracia não deve, porém, dar a entender que alternância de poder é um princípio democrático. Na verdade, o princípio democrático fundamental em questão é o da soberania popular. A troca de governantes não é dada pelo conceito da alternância, e sim pelo da supremacia da vontade popular. O povo mantém os governantes se está satisfeito e troca, se achar que há outros melhores.
A opção pela alternância do poder contribui para a moralização e a consolidação da democracia, que prevê um sistema político que busca políticas públicas que beneficiem a sociedade, priorizando as necessidades do povo. Assim, não deve haver lugar para os que encaram o poder público como um meio de vida ou como propriedade privada ou, ainda, como emprego.
São inúmeros os exemplos que temos de mandatários que permanecem no poder apesar de exercerem governos sem programa, bem como administrações medíocres e sem realizações relevantes. Isso demonstra o quão frágil é a percepção do processo político pela coletividade. Os políticos na busca da perpetuação no poder, apostam na sublimação do personalismo, na pirotecnia, na comédia, na camuflagem dos problemas, e especialmente, no comodismo de todos os que aprovam sem questionamentos as mais descabidas proposições, os que não se importam em ter o melhor conquanto não sejam incomodados.
Muitas vezes, alguns políticos se apoiam mesmo em sequazes (capangas), usando o prestígio político e o poder para confrontar a lei e aliciar, subornar, oprimir e humilhar. Os necessitados submetem-se a esses métodos, contrariando as suas consciências de pessoas dignas, com receio de perder o emprego, o serviço do sistema político, arcaico, corrupto e ultrapassado.
Assim, contra possíveis desmandos de um líder que esteja confortável na sua condição de líder, é sempre saudável que a população levante de tempos em tempos, a questão da alternância de poder.
Na minha concepção política as primeiras reformas que os governos LULA e os anteriores, deveriam apresentar ao Congresso Nacional, a REFORMA POLÍTICA E PARTIDÁRIA que, por sua importância básica, deveria ser as primeiras das reformas, porque é na área do governo que se decidem os destinos do País e as condições de vida população. Essa verdade está clarificada na conhecida observação de BRECHT: “O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, da farinha, do aluguel, do sapato, do remédio, dos combustíveis, educação, saúde, segurança, enfim tudo depende das decisões políticas”.
Alderico Sena – Aposentado site: aldericosena.com