O Poder do Associativismo na Transformação de Pessoas
A IMPORTÂNCIA DO NÓS E NÃO DO EU!
“O HOMEM NÃO É NADA ALÉM DAQUILO QUE A EDUCAÇÃO FAZ DELE” Immanuel Kant
Como o associativismo fortalece comunidades, promovendo participação, ajuda mútua, solidariedade e objetivos comuns. Viver em comunidade é uma experiência enriquecedora. Quando compartilhamos nossas vidas, ideias e recursos com outras pessoas, criamos laços mais fortes e construímos um senso de pertencimento. A comunidade oferece apoio emocional, oportunidades de colaboração e a chance de aprender com os outros. É onde encontramos solidariedade, celebração e um espaço para crescer juntos.
O Poder do Associativismo na Transformação de Pessoas, comprova a observação do Mestre Educador Darcy Ribeiro: “A crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto.” Pura verdade. Vejamos: 35 (Trinta e cinco) anos da Promulgação da Constituição do Estado da Bahia O GOVERNO não cumpriu o que foi aprovada na Assembleia Estadual Constituinte de 1989 pelos Parlamentares, constante no artigo 49 – ATO DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS: “Fica criada, a partir do primeiro e segundo graus, matéria sobre educação associativa, visando a dotar os alunos e futuros profissionais de conhecimento sobre COOPERATIVISMO, cuja implantação deve ser feita no início do ano letivo, após a promulgação desta Constituição”.
Só poderemos formar bons cidadãos ensinando as crianças desde as primeiras letras a serem cidadãos de bons costumes fundamentado nos princípios e valores da EDUCAÇÃO ASSOCIATIVA.
A educação associativa nas escolas e comunidades é uma ferramenta adequada para redução da violência em todo e qualquer ambiente. A violência generalizada principalmente nos estádios de futebol como a que ocorreu entre as torcidas do Sport e Fortaleza e contra a mulher são péssimos exemplos para as gerações.
O CIDADÃO PRECISA APRENDER SER PARA TER! O COOPERATIVISMO É A SAÍDA DO PAÍS, inclusive com a implantação de AGROVILAS no SEMIÁRIDO para detentos produzirem e dá a subsistência as suas famílias, conforme entrevista publicada no Jornal TRIBUNA DA BAHIA, edição de 15 de janeiro de 2003. COOPERATIVA NASCE DAS PESSOAS.
O associativismo emerge como uma peça crucial para elevar o status de comunidades, impulsionando sua influência em âmbitos sociais, políticos, ambientais e econômicos.
Ao unir forças, comunidades encontram no associativismo uma maneira eficaz de melhorar seu tecido econômico, social e político. A participação ativa dos membros, juntamente com a solidariedade e a cooperação em busca de objetivos compartilhados, resulta em uma comunidade mais resiliente e interconectada.
A tomada de decisões por meio de processos coletivos em associações contrasta com abordagens individualistas.
A disseminação de informações vitais se torna mais eficiente, fortalecendo a comunicação e a conscientização.
Além disso, a coesão entre associados gera um poder transformador, capaz de impulsionar mudanças positivas.
O sucesso do associativismo requer a participação ativa dos membros em atividades da associação.
Além disso, o envolvimento político, seja ocupando cargos internos ou influenciando políticas externas, contribui para a representação e defesa dos interesses da comunidade, município, estado e país.
A sustentação financeira, por meio de contribuições, assegura a continuidade das ações da associação.
O entendimento das bases do associativismo capacita as comunidades e estabelece suas próprias associações como veículos de mudança.
Desde a potencialização da expressão comunitária até a busca conjunta por objetivos, o associativismo molda um futuro mais vibrante e interligado. Vivendo em um mundo cada vez mais individualista, acabamos muitas vezes nos esquecendo da importância da vida em comunidade, uma vida de partilha, compaixão e amor.
No período da pandemia da COVID19, todos perceberam como é grande a falta que o convívio com a família, comunidade e colegas faz, como é especial poder viver nossa fé em conjunto, com outras pessoas. Agora é a vez da DENGUE e todas essas ocorrências não são originárias de pessoas?
Tudo é uma questão de educação e consciência. Quando o povo entender o Poder do Associativismo na Transformação de Pessoas, participará mais das ações e deliberações dos interesses coletivos junto à comunidade e governos.
Por tudo que relatei, defendo a criação de um Ministério e Secretarias de Estado para apoiar, fomentar e promover o cooperativismo e o associativismo na capacitação e promoção social das comunidades com objetivo de assessorar o governo federal em assuntos de formação profissional, gestão cooperativista e contribuir na formulação de políticas adequadas à criação de postos de trabalho e geração de renda pelo cooperativismo.
POVO SEJA A MUDANÇA. MUDAR: DÓI CONTINUAR COMO ESTÁ: DÓI ESCOLHA UMA DAS DORES E PARE DE RECLAMAR.”: No entanto é preciso educação, consciência política e exercício de cidadania dos associados e do eleitorado para assegurar o que está escrita na Constituição Federal de 1988 Art. 205 “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família,” porque é na área do associativismo e do governo que se decidem as condições de vida da população e os destinos do município, estado e país. A Constituição Federal garante a cidadania – Art. 1º Parágrafo único “TODO O PODER EMANA DO POVO”.
Alderico Sena Especialista em Gestão de Pessoas, Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte 1989, Ex-Superintendente da OCEB-Organização das Cooperativas, Membro Fundador e Superintendente do SESCOOP Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado da Bahia – www.aldericosena.com