Salvador

Odiosvaldo Vigas enaltece memória do professor Jorge Portugal

O ex-vereador Odiosvaldo Vigas (PDT) lembrou hoje (26) do falecimento do professor Jorge Portugal, ocorrido em 03 de agosto do ano passado aos 63 anos. Vigas foi autor do Projeto de Resolução número 35/2020 que denominou a Biblioteca da Câmara Municipal de Salvador, localizada no Centro Cultural Vereador Manuel Querino, como “Biblioteca Professor Jorge Portugal”.

“Devemos destacar a história do homenageado: intelectual, escritor, professor de língua portuguesa e redação. Ele foi um arauto da poesia, educação e cultura para toda a sociedade baiana, que ficou mais vazia e triste com a sua precoce partida, aos 63 anos,  em 2020”, destaca Odiosvaldo Vigas, ex-gestor do Centro de Cultura da Câmara.

Vigas salientou que Jorge Portugal acreditava que só através da arte e da educação poderíamos diminuir as desigualdades sociais, dando mais dignidade aos indivíduos. “Para tanto, assumiu um compromisso em especial com os alunos da rede pública de ensino e dos mais carentes”, lembrou.

O pedetista acrescenta que Portugal idealizou e apresentou o Programa Aprovado na TV durante nove anos consecutivos. “Um programa que se consolidou como um dos melhores produtos e que tinha como objetivo levar conteúdos acadêmicos para toda a população, em especial para os que irão prestar vestibular”, acrescentou.

Contribuição social

O ex-vereador lembrou ainda que Portugal, como secretário de Cultura do Estado da Bahia entre 2015 e 2017, contribuiu para a cultura e as artes com o seu rico e incontestável saber. “É importante ratificar o legado deixado pelo professor Jorge Portugal, que não findará com sua morte, pois, além do seu exemplo, que marcou a vida da população baiana, existem diversas obras, composições que ficarão vivas para sempre, entre as quais destacam-se “A Massa”, “Caribe Calibre Amor”, “Vida Vã”, “Só se Vê na Bahia”, “Alegria da Cidade”, “Coió da Anália”, dentre outras”, disse.

Ele cita a semelhança entre Jorge Portugal e Manuel Querino, considerado o pai da antropologia brasileira por ter documentado a culinária de matriz africana e que, por sua importância histórica, nomeia o Centro de Cultura da CMS. “Os dois defenderam a cultura e a luta do nosso povo negro e foram militantes das causas contra as desigualdades sociais. São dois intelectuais baianos, autores de diversas obras da maior relevância para a sociedade, além de serem filhos de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano, uma terra abençoada,  onde nasceram inúmeros intelectuais da Bahia”, afirma Odiosvaldo Vigas.

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