Operação Dengue: Prefeitura já realizou mais de 1,6 milhão de ações em 20202 em Salvador
A Prefeitura, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), potencializou as intervenções preventivas da Operação Dengue em 2021. De janeiro a maio deste ano, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) já realizou mais de 1,6 milhão de ações de rotina em todos os 12 Distritos Sanitários de Salvador. Com a chegada das fortes chuvas na capital baiana, a população deve manter os cuidados e atenção para evitar acúmulo de água, que facilita a proliferação de focos do Aedes aegypti – mosquito causador da dengue, zika e chikungunya.
São mais de 1,3 mil profissionais diretamente envolvidos em estratégias como visitas no entorno das residências situadas nos distritos sanitários e considerados pontos sistemáticos, monitoramento de insetos com uso de armadilhas e medição do índice de infestação. Além disso, são promovidos bloqueio de transmissão de casos notificados; ações educativas com distribuição de panfletos com orientação à população e divulgação das medidas preventivas para ocorrência de arboviroses.
A operação engloba, ainda, ações especiais às quintas e sextas feiras; mensagens educativas com veiculação na mídia televisiva e rádios; mutirões em parceria com outros órgãos municipais; atendimento das demandas espontâneas registradas pelo Fala Salvador, no número 156; e utilização da UBV costal em áreas com ocorrências dos casos de arboviroses.
Em janeiro, dando continuidade a Operação Verão iniciada em 2020, os agentes visitaram praças, hotéis, locais turísticos, instituições públicas de saúde (como postos, hospitais e clínicas) e instituições de ensino (escolas, colégios e faculdades). Entre abril e março, além da Operação Dengue que acontece todos os dias do ano, foram intensificadas ações em imóveis especiais. Paralelamente houve inspeção em pontos estratégicos, como templos religiosos, cemitérios, borracharias, locais de reciclagens, bocas de lobo e praças.
Escolas – Já em maio, com o retorno às aulas, os agentes inspecionaram 1.556 escolas e colégios das redes pública e privada. Do total, 62 instituições possuíam focos do mosquito, o que representa 4%. Por isso, neste mês de junho, os agentes já estão retornando às unidades de ensino para continuidade do monitoramento, além da retomada do ciclo de visitas domiciliares, com a verificação de pontos estratégicos.
Prevenção – O Distrito de São Caetano/Valéria (Valéria, Lagoa da Paixão e Bela Vista do Lobato) e o Distrito do Subúrbio Ferroviário (Coutos e Fazenda Coutos) foram os locais com maior incidência de focos do Aedes aegypti. Nessas regiões estão sendo incrementadas novas táticas principalmente educativas, com o propósito de orientar a população no autocuidado e na eliminação de possíveis criadouros.
Para prevenir a proliferação do mosquito principalmente no período de chuvas, os cidadãos devem estar atentos a algumas dicas, como: não acumular materiais inservíveis desnecessários e sem uso. Se forem destinados à reciclagem, devem ser guardados sempre em local coberto e abrigado da chuva.
As piscinas devem ser tratadas adequadamente com cloro e, se ela não estiver em uso, esvaziar completamente, não deixando poças d’água. Se a pessoa morar em casas com lagos ou cascatas, deve mantê-las limpas ou criar peixes que se alimentem de larvas.
Os pneus velhos devem ser entregues ao serviço de limpeza urbana. Caso precise deles, guardá-los, sem água, em local coberto. É essencial, também, verificar se os ralos da casa não estão entupidos e limpá-los, pelo menos, uma vez por semana.
Outros cuidados são lavar com sabão a bandeja externa da geladeira; manter os pratos dos vasos de planta sem água, depositando areia para ajudar a drenagem; e manter reservatórios de água (tanques, caixas d’água, baldes) sempre bem tampados e verificados.
Foto: Bruno Concha/Secom