Prefeitura inicia vacinação bivalente nas comunidades quilombolas da Ilha de Maré nesta terça (28); secretária Ana Paula acompanha ação
Cerca de 1,1 mil moradores das comunidades quilombolas de Bananeiras, Maracanã e Martelo, na Ilha de Maré, receberão a dose da vacina bivalente contra covid-19 nesta terça-feira (28). A população quilombola faz parte do público prioritário da primeira fase da vacinação que melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron, além de ter o perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes. A ação será acompanhada pela vice-prefeita e secretária da Saúde, Ana Paula Matos.
Desde o início da estratégia de imunização contra o coronavírus, as comunidades quilombolas receberam atenção prioritária para vacinação. Atualmente, quase 100% dos moradores das localidades estão imunizados com pelo menos duas doses da vacina. O resultado é a inexistência de óbitos em decorrência da covid-19 dentro das comunidades de quilombo soteropolitanas. A ação será acompanhada pela vice-prefeita e secretária da Saúde, Ana Paula Matos. “É um olhar especial que a nossa gestão tem com as comunidades quilombolas protegendo-as da covid-19. Montamos uma operação de logística diferenciada para garantir que os imunizantes cheguem até as localidades. Estarei acompanhando de perto, assim como fiz com o início da vacinação dos idosos”, afirmou Ana Paula Matos.
Logística – Para realizar a imunização no local, a Secretaria Municipal da Saúde monta um esquema especial de logística para levar os imunizantes até as comunidades. São horas de transporte feito por carro, em barcos e a pé para assegurar a vacinação dessa população prioritária.
“As equipes recolhem as doses na Central de Imunização, na Vasco da Gama. De lá, percorremos quase uma hora e meia de carro até o Terminal Marítimo de Aratu para o percurso de barco até chegar na primeira comunidade que será contemplada. Ainda tem um pequeno trajeto que fazemos a pé até chegar no local preparado para aplicar as doses. É gratificante demais ver que o nosso trabalho tem salvado vidas dentro das comunidades quilombolas da Ilha de Maré”, explicou Moises Teles, coordenador do Distrito Sanitário Subúrbio Ferroviário.