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Prefeitura vai interditar quatro praias a partir desta quarta-feira (30)

A Prefeitura vai interditar, a partir desta quarta-feira (30) e por um prazo inicial de sete dias, as praias do Canta Galo e da Boa Viagem, na Cidade Baixa, além de Amaralina e Piatã. A interdição será física, com a presença reforçada de fiscais e a colocação de barreiras, em operação realizada hoje (29) pela Guarda Civil Municipal (GCM) e Secretaria Municipal de Manutenção (Seman).

A medida foi anunciada nesta terça-feira (29) pelo prefeito ACM Neto, durante coletiva para anunciar a distribuição de recursos para a classe artística por meio das normativas da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, no Teatro Gregório de Mattos. Trata-se de uma resposta de saúde pública às cenas lamentáveis de aglomeração vistas nessas praias no último final de semana, com o desrespeito de banhistas aos protocolos de preservação da vida criados para impedir a disseminação da Covid-19.

“Claro que eu gostaria que todas as pessoas estivessem nas praias sem qualquer tipo de preocupação, se divertindo. Mas temos que ter cuidado em relação à pandemia. Outras cidades do Brasil que abriram suas praias sem regras e sem limites pagaram a conta depois, com o aumento do número de casos de Covid-19, da pressão sobre o sistema hospitalar, com crescimento da taxa de ocupação de UTIs e de mortes”, alertou ACM Neto.

O prefeito afirmou que se os protocolos, elaborados com fundamentação científica, continuarem sendo desrespeitados outras praias poderão ser interditadas novamente. “A maioria da população está respeitando as regras. Os problemas têm sido ocasionados por uma minoria. O trabalho dos guardas municipais e dos fiscais da Prefeitura tem sido o de orientar, sem usar da força. Essa é uma fiscalização que não é fácil, e por isso que relutamos tanto em reabrir as praias”, salientou o prefeito.

“Não dá para ter a Guarda em 64 km de litoral, em todos os dias. Fizemos uma operação móvel no final de semana. Os agentes conversam e pedem para que as pessoas se retirem, mas cada um precisa exercer sua consciência. Infelizmente, o erro de alguns acaba trazendo penalidade para o coletivo”, acrescentou.

Foto: Valter Pontes/Secom

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