Recursos federais não são aplicados na construção de casas para desabrigados em Itabuna
“Cadê, prefeito, as casas dos ribeirinhos, vítimas da enchente causada pelas fortes chuvas de 2021?” A pergunta é do candidato Chico França (PL), mas todo mundo em Itabuna quer saber por que os R$ 83,6 milhões liberados pelo então governo de Jair Bolsonaro em julho de 2022 até hoje não foram aplicados na construção de 697 moradias para as famílias que ficaram desabrigadas pela calamidade.
“As famílias desabrigadas continuam sem as casas. O dinheiro chegou, mas o atual prefeito não conseguiu nem concluir a licitação para a construção das moradias. Depois de dois anos com o dinheiro em caixa, Augusto Castro rescindiu o contrato com a empresa que construiria as casas”, denuncia Chico França.
Para Chico França, não adiantou o esforço do então ministro da Cidadania, João Roma, para a rápida liberação da verba no governo de Bolsonaro, porque o atual prefeito de Itabuna deu mais um exemplo de incapacidade administrativa.
“É a mesma gestão ineficiente que leva meses para concluir requalificações em praças que deveriam ser concluídas em semanas. Pior que, no caso das casas para os desabrigados, trata-se de descaso com centenas de famílias, que padecem até hoje da falta de um teto seguro”, afirma o candidato do PL.
As novas moradias deveriam ser erguidas em áreas que não fossem suscetíveis à ocorrência de desastres. De acordo com Chico França, a prefeitura deveria garantir a infraestrutura necessária à habitabilidade das unidades, incluindo obras e serviços de pavimentação, calçamento, drenagem de águas pluviais, ligações domiciliares de água, rede de coleta de esgoto, energia elétrica e iluminação nas proximidades.
“Os recursos enviados pelo presidente Bolsonaro previa melhorar as condições de moradia dos ribeirinhos. Essa demora para realizar a construção das casas é um desrespeito ao povo de Itabuna, um escárnio com a população ribeirinha que ficou sem moradia”, diz Chico França.
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