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Resgatar a essência da EDUCAÇÃO familiar é preciso

Quem Quer respeito se respeita e exige respeito. Resgatar a essência da educação familiar é preciso. A sociedade precisa reverter o quadro das diferenças sociais com educação, afinal todos são iguais perante a Lei, art. 5º da Constituição Federal. São muitos com pouco e poucos com muitos recursos essa é uma das causas das desigualdades sociais, miséria, fome e violência no País. Como escreveu o Mestre Darcy Ribeiro “A crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto.”

O retorno de Lula à Presidência da República é realmente uma missão que ““Deus” lhe deu e uma delas é resgatar os Pilares da EDUCAÇÃO, “visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício de cidadania e sua qualificação no trabalho. Governantes e Parlamentares precisam entender que educação é investimento e não despesa e um direito de todos dever do Estado e da família. Art. 205 C.F. Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo.

Li essa matéria que segue no Noticia Livre no dia 08/12 e fiquei horrorizado como pai e avô: “Uma mulher acusada de aliciar as três filhas de 15, 20 e 21 anos foi presa nesta quinta-feira (8), por policiais da Delegacia Territorial (DT) de Mairi. As jovens eram prostituidas a mando da mãe desde 2010, quando todas ainda eram menores.”

Peço a sociedade que leia as mensagens que recebi das Professoras da Bahia e do Espirito Santo, conforme segue para reflexão se é esse Brasil que queremos para as novas gerações:

“Pais precisam entender que a educação no Brasil está falida. Temos um MEC que rege a educação mais quem está no poder não conhece a educação para os alunos em sala de aula para saber a realidade do ensino. Quem está no poder fica mudando e criando BNCC- Base Nacional Comum Curricular, criando isso, aquilo  e as crianças não sabem interpretar nada, inclusive o Hino Nacional, o que é Pátria, Município, Capital, Estado, Lei Orgânica,  Constituições e atribuições dos representantes da cidadania no legislativo, executivo e judiciário. Quer dizer não sabem o que é ética, respeito, disciplina, responsabilidade, civismo, enfim o SER cidadão. Meu filho sabe porque tem um Professor em casa. A culpa não é dos jovens é do Sistema. Seja no ensino público ou privado a ordem para os Professores é passar os alunos de ano. A Escola privada visa mais alunos, a pública estatística e mais verbas.

“Numa reunião de família, um jovem perguntou a seus pais, tios e avós como eles conseguiram viver antigamente: Sem Tv- Sem Wi-fi. Sem tecnologia. Sem internet. Sem computadores- Sem drones. Sem bitcoin. Sem smart phones. Sem Facebook. Sem twitter. Sem you tube. Sem whatsapp. Sem MSG. Sem instagram. Sem Netflix.

Então, o avô tomou a palavra e respondeu: Veja meu querido neto, da mesma forma como sua geração vive hoje: Sem orações. Sem dignidade. Sem compaixão. Sem vergonha! Sem fé. Sem honra. Sem lealdade. Sem respeito. Sem valores. Sem personalidade.  Sem noção de compromisso. Sem o eu interior. Sem caráter. Sem “tempero”. Sem ideais. Sem amor próprio. Sem humanidade. Sem modéstia. Sem virtudes. Sem honra. Sem propósitos. Sem “isso eu não sei”. Sem essência. Sem força interior. Sem alma. Depois da escola, fazíamos o dever de casa e depois saímos para brincar. Nossos pais não eram ricos, mas nos deram e nos ensinaram o amor verdadeiro. Somos uma geração única, pois somo a última geração que ouviu seus PAIS e também a PRIMEIRA que teve que ouvir seus filhos.”

Já se vai o tempo em que existia um respeito natural entre os indivíduos, aqueles convivem em uma mesma sociedade, com um mesmo objetivo, construir a base de gerações futuras, mas uma base com referência em princípios milenares, e universais, principalmente, o respeito ao próximo. Mas isso é passado …

O que vemos hoje são indivíduos que não desviam o olhar de uma linha reta, em que não lhes interessa as consequências de seus atos, em quem poderá resvalar os resquícios desses atos. Os indivíduos do Século XXI têm como base de valores morais e princípios de vida, o seu único interesse, ou seja, alcançar os seus objetivos, do modo mais rápido com o menor esforço.

Tal desvirtuamento de caráter, pois não podemos definir de outra forma, senão esta, pois trata-se de uma mutação fundamental dos valores sociais, é sinalizado, em grande parte, como fruto de um Estado ausente de seus deveres, quais sejam, a aplicabilidade das sanções aos desvirtuamentos das condutas legais, definidas atos eleitos pelos seus cidadãos. Ficou casual a imagem de “nobres” representantes da cidadania brasileira, usurparem da confiança dos cidadãos, manobrando por ações imorais e ilegais, para o aumento dos seus patrimônios, enquanto, que, a melhoria da sociedade, o atendimento de suas necessidades básicas, fica mais distante e acaba virando uma utopia.

Para disfarçar este engodo, o Estado usa políticas de assistencialismo. Somado a isto, a falta de referência daqueles que deveriam nortear o exemplo das novas gerações, vemos, de modo cada vez mais reiterado, a mídia, esta sim, focando imagem, única e exclusivamente, de desgraça e criminalidade, como se formatassem uma espécie de lavagem cerebral, como se já não bastasse as dificuldades do dia a dia.

As salas de aula, outrora, os templos do conhecimento, hoje, aos olhos da nova geração, não passam de meros espaços físicos de exibição de desrespeito aos Símbolos Nacionais e ao próximo, de gasto de tempo com futilidades, de locais de exibição de dotes físicos, de exibição de aparelhos tecnológicos e, por fim, de uma forma de relação puramente consumerista, em que, como contrapartida ao pagamento de mensalidades “populares”, devem receber, de modo “fácil”, um “canudo”, sem valor cognitivo, vazio de conteúdo, mas cheio de objetivos fúteis e desorientados. Que valores esta nova geração vai transmitir aos filhos, se eles mesmos, não têm referencia de respeito ao próximo, pois seus pais e responsáveis caíram em uma lacuna temporal, não sabendo lidar com seus próprios filhos, por que, em algum momento, eles mesmos acharam que seus filhos não precisariam formar família e educar filhos.

Defendo e proponho ao Presidente LULA priorizar e INVESTIR NA EDUCAÇÃO para resgatar os princípios e valores familiar, inclusive com implantação da matéria educação associativa nas escolas de 1º e 2º graus, visando a dotar os alunos de conhecimento dos Valores do Cooperativismo. A humanidade precisa rever conceitos de ser cidadão e deveres cívicos para aprender a servir e não se servir do próximo, visando reconstruir um Brasil melhor para TODOS FOCANDO O AMOR, SOLIDARIEDADE, RESPEITO, PAZ E FELICIDADE SEM QUAISQUER TIPO DE DISCRIMINAÇÃO RACIAL E POSIÇÃO SOCIAL.

Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Ex-Assessor da

UFBA/UFES e do IAT Instituto Anísio Teixeira – www.aldericosena.com

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