Roma denuncia novas invasões criminosas no Extremo Sul da Bahia
O pré-candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), pediu providências ao ministro da Justiça, Anderson Torres, para os conflitos de terras no Extremo Sul da Bahia, que voltam a ocorrer de forma violenta sob total omissão do governo estadual.
Nesta segunda-feira (18), duas fazendas foram invadidas por supostos indígenas. Segundo relatos de produtores locais, homens armados com revólveres e espingardas calibre 12 invadiram as fazendas Floresta I e II, localizadas na região do Córrego do Benício, povoado de São Geraldo, em Porto Seguro.
De acordo com os produtores, as fazendas estão sendo invadidas mesmo depois de decisão da Justiça que garantiu o direito de propriedade. Roma cobra do governador Rui Costa uma ação mais enérgica contra os grupos armados e alerta para o risco de haver confronto entre os supostos indígenas e os donos das propriedades invadidas.
Outras propriedades rurais em Porto Seguro também correm o risco de invasão dos mesmos grupos. No dia 9 de julho, Roma já havia denunciado invasões realizadas em Itamaraju e em Teixeira de Freitas. “São pessoas que vão lá para assassinar as pessoas que estão nas suas propriedades. Nós precisamos de uma ação frontal, algo que possa realmente fazer valer o império da lei na Bahia”, disse o ex-ministro da Cidadania.
Os produtores rurais que entraram em contato com João Roma dizem que as propriedades da localidade também foram alvos de invasões em 2014 e que a Justiça Federal, na época, determinou a reintegração de posse das terras invadidas. “O extremo sul da Bahia é uma região muito importante para a nossa economia, mas estas invasões põem em risco a vida das pessoas e também dão uma sensação de insegurança que pode, tanto agora quanto futuramente, afastar investimentos, gerando desemprego”, comentou o pré-candidato a governador da Bahia.
Roma disse que os governos do PT, tanto nacional quando na Bahia, deram espaço para a atuação desses grupos armados. “Rui Costa ainda é governador desse estado até 31 de dezembro e não pode ficar de braços cruzados diante desses atos contra a segurança física de quem produz. É necessário agir para evitar que, como hoje, utilizem até ônibus para obstruir os acessos a essas propriedades”, cobrou João Roma que, se eleito governador, garante ação enérgica contra quem desrespeitar o direito de propriedade, seja na cidade ou na zona rural.