Roma reitera interesse do PL de indicar a vice de José Ronaldo em Feira
O presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, reiterou nesta segunda-feira (3) que a sigla tem interesse indicar o candidato a vice na chapa que será encabeçada pelo ex-prefeito José Ronaldo (União Brasil), em Feira de Santana. O dirigente disse que é natural que o PL possa indicar o nome para a majoritária. “Além de total legitimidade, temos quadros que vão contribuir para a futura administração da cidade”, declarou Roma, em entrevista à Rádio Princesa FM.
O dirigente partidário citou três membros do partido em Feira que podem assumir a missão: o atual presidente municipal da sigla, Raimundo Júnior, a ex-candidata a vice-governadora Leonídia Umbelino e Neto Bahia, representante da Unagro. “A conversa não passou por definição de espaços nesses termos; gostamos de vestir a camisa. O que tenho comentado como natural é que o PL, que tem quadros como Leonídia Umbelino, Raimundo Júnior e Neto Bahia, pode contribuir muito”, destacou o ex-ministro.
Ao ser indagado especificamente sobre Neto Bahia, Roma respondeu que se trata de “um jovem muito dedicado, com total habilidade para ser o vice. São nomes que nós temos e que trariam grande contribuição para essa sucessão”. Ao ser questionado sobre uma possível visita de Jair Bolsonaro à cidade, João Roma lembrou que o ex-presidente esteve recentemente em Salvador. “Nós estamos buscando outras programações; é provável que ele retorne à Bahia. Na última semana passou vários dias em São Paulo”, comentou o presidente estadual do PL.
“A participação do presidente é sempre bem-vinda, pois foi um presidente que sempre olhou para Feira de Santana”, disse Roma ao citar obras em Santa Bárbara e também no Anel Rodoviário da cidade. João Roma também participa nesta segunda-feira do lançamento da pré-candidatura de Bruno Reis (União Brasil) a prefeito de Salvador. O gestor tentará a reeleição e, assim como José Ronaldo em Feira de Santana, conta com o apoio do PL.
Ainda ao comentar o cenário em Feira, o presidente do PL apontou as qualidades de José Ronaldo. “Ele tem toda capacitação de fazer a transformação para que Feira de Santana possa olhar para o século 21, traçar projetos para que Feira possa pensar grande”, disse Roma. Ele também indicou que com o PT já governando o estado da Bahia e o governo federal, é preciso somar esforços para que as maiores cidades baianas não sejam controladas pelo PT. “Esse foi um dos principais fatores que acabaram fomentando a cúpula do partido para essa decisão”, lembrou Roma, que disse ainda que o PL tinha a pré-candidatura a prefeito do deputado federal Capitão Alden.
Ao falar sobre a gestão do governador Jerônimo Rodrigues, Roma demonstrou preocupação. “O governo tem boicotado o dia a dia do nosso estado e o cidadão baiano acaba precisando procurar ocupação em outros lugares”, lamentou o presidente estadual do PL. O ex-ministro citou a situação do agronegócio na Bahia que, apesar do vastíssimo território e de trabalhadores e produtores que buscam oportunidades, há déficit de infraestrutura de transporte e sequer o fornecimento de água para as produções é suficiente. “No extremo sul, parece que o governo finge que eles não existem; e isso deixa a Bahia numa situação muito delicada”, respondeu Roma ao ser questionado sobre a gestão estadual.
“Lamentavelmente, pois não torcemos pelo pior no estado da Bahia, não há o que comemorar após cinco gestões do PT. Até grupos de servidores já entenderam que o PT não entrega o que promete: o governador aumenta o próprio salário, mas quando é para dar aumento a servidores, não chega a 2%. Temos um governador que circula, mas não resolve os problemas dos baianos”, comentou João Roma.
Ao falar do governo Lula, Roma disse que “o governo tem perdido a condução das políticas públicas no Congresso Nacional. Muitas pessoas foram levadas pela enganação e hoje estão sofrendo as consequências”. O dirigente do PL citou o Auxílio Brasil. “Rapidamente o governo do PT chegou e excluiu mais de duas milhões de pessoas do programa social só para averiguação”, lembrou o ex-ministro da Cidadania.
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