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Rosemberg comenta indicação e convite de baianos a Ministérios

No dia em que Lula é diplomado em Brasília e após o anúncio de ministros baianos para compor o quadro, parlamentares da situação preveem novos investimentos para o estado. Até o momento, foi oficializado apenas o nome de Rui Costa para a Casa Civil, mas o nome da cantora Margareth Menezes já ecoa no Planalto para ocupar o Ministério da Cultura, que deve ser reinstituído.

Para o deputado estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Rosemberg Pinto (PT), as indicações são de suma importância pois servirão de ferramenta de integração entre os governos federal e estadual. Em relação a Rui, ele considera que sua experiência de gestão foi decisiva.

“Como governador do Estado, demonstra uma grande capacidade de gestão, no enfrentamento de diversos desafios. Com ele, a Bahia – um estado pobre – superou momentos de muitas dificuldades, principalmente nesse período de cortes e pandêmico, que refletiram numa desaceleração da economia e, mesmo assim, não parou de se desenvolver e de investir. Tenho convicção de que foi uma escolha acertada do Lula. Como ministro da Casa Civil, será o braço direito do presidente e só temos a comemorar”.

Cultura

O parlamentar, que se identifica e abraça as demandas do setor cultural, também se posiciona em relação ao convite feito pelo presidente a Margareth Menezes. “Acho muito boa a indicação. Margareth vem da construção de um conceito que nos orgulha muito. Ela não é uma teórica da Cultura, é a prática. É muito bom ver a cultura sendo dirigida por quem a faz diariamente”, avalia fazendo um comparativo à atual secretária da pasta na Bahia, Arany Santana, uma mulher que, segundo ele, é mais que uma conhecedora e gestora, é oriunda dos fazedores de cultura.

Rosemberg ainda avalia que há um preconceito grande de parte de algumas figuras públicas que criam resistência à indicação e que o desafio será comum ao de demais gestores nordestinos. “Nosso maior desafio será o de unir o Brasil, superar essa tentativa de desqualificação do Nordeste. Temos que nos orgulhar de termos definido essas eleições, por pensarmos o pobre como prioridade e acho que ela nos representa bastante”, declara, colocando o seu mandato e articulação na defesa da cultura e da Bahia.

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