Rosemberg faz balanço positivo do seu mandato nas eleições e condena financiamento ilegal de campanhas
Durante a sessão plenária de hoje, o deputado estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Rosemberg Pinto (PT), saudou o colega Eures Ribeiro (PSD) pela vitória nas urnas no município de Bom Jesus da Lapa. O parlamentar ganhou a eleição e, a partir de 1º de janeiro de 2025, reassumirá a gestão do município, dando espaço à assunção na Casa da deputada Jusmari Oliveira, da mesma sigla partidária. “Parabéns, Eures, e que Deus e o povo te iluminem para que você faça uma gestão ainda mais brilhante do que você já fez na cidade de Bom Jesus da Lapa”.
Importante liderança política, o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) avalia de forma positiva a atuação do seu mandato nessas eleições, com significativo crescimento de candidatos eleitos da base e expansão, inclusive, em novas localidades e regiões. No entanto, o parlamentar questionou os gastos exorbitantes de campanhas, que destoam do previsto em legislação, e que foram decisivos nos resultados das urnas.
“O investimento fora das regras eleitorais é um dos fatores que influenciaram nessa campanha e que geram um desequilíbrio à democracia. Não estou aqui acusando nenhum lado, estou constatando uma realidade. Esse financiamento vem de diversas origens, lícita e ilícita, e a interferência dos setores organizados, foi significativa nessas eleições. Precisamos colocar o dedo nessa ferida e fazer uma eleição, principalmente nos municípios, com uma interferência no financiamento”, defendeu o parlamentar.
“Na minha cidade natal, em Itororó, o máximo que um prefeito poderia gastar, pela legislação eleitoral, é algo em torno de R$ 150 mil. Esse é o valor estimado apenas para uma mobilização de final de semana, em manifestações e carreatas”, exemplificou. Ainda segundo ele, o gasto tem sido muito alto nas campanhas, e o investimento (o qual se desconhece a origem), aplicado de forma irresponsável e até criminosa, em municípios onde a população passam fome. “É nessa realidade que o financiamento marginal se insere e desautoriza a defesa dos projetos em locais dominados e que nem o poder Público tem o controle”, justifica.
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