Secretarias reafirmam parceria para permanência do Centro de Referência Étnico-Racial da SSP
As secretarias da Segurança Pública (SSP) e de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) renovaram, nesta terça-feira (16), o termo de compromisso do Centro de Referência Étnico-Racial (CRER) da SSP, que passa a ter mãe a Ialorixá Mãe Stella de Oxóssi como patrona.
A cerimônia ocorreu no Centro de Operações e Inteligência (COI) da SSP, em Salvador, com as participações de familiares da Ialorixá que foram homenageados pelo secretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino, pela secretária da Sepromi, Fabya Reis, e pela superintendente de Prevenção à Violência (Sprev), major Denice Santiago.
“Quando fui informada que o Centro teria o nome dela, eu demorei de acreditar. Estou muito feliz e grata à SSP, a xangô pela oportunidade de comemorar a continuidade a referência dela. Hoje, para nós que somos família, é só motivo para agradecimento. Essa escolha da SSP é mais uma certeza do legado que ela deixou como mulher baiana e negra”, declarou Tomazia Maria Santana de Azevedo Santos, filha de santo do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá e sobrinha de Mãe Stella.
A assinatura tem como finalidade renovar o termo de referência para a implantação das políticas de promoção da igualdade racial com ações que possam garantir o direito à segurança pública para a população negra e aos povos e comunidades tradicionais.
O secretário da SSP declarou a importância do CRER para o combate à intolerância religiosa e à cultura racista. “Estamos empenhados em contribuir, cada vez mais, com ações que colaborem com essa luta”, disse Mandarino.
Foto: Marcia Santana/SSP
A portaria de número 301 que designa Mãe Stella como patrona do CRER – lançado em 2019 – foi divulgada no Diário Oficial do Estado (DOE), na última quinta-feira (10).
Também participaram do evento o subsecretário da SSP, delegado Hélio Jorge Paixão, o comandante-geral da PM, coronel Paulo Coutinho, a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, Adson Marchesini, e o defensor público geral, Rafson Ximenes.