Serviços apoiam mulher vítima de violência no período do coronavírus
Para apoiar o público feminino na capital baiana, a Prefeitura tem reforçado a importância de a população denunciar atos de violência contra as mulheres através do telefone 180, que é a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência. De acordo com a titular da Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Rogéria Santos, a pasta tem ficado atenta às demandas das mulheres e incentivado os soteropolitanos a ajudar as vítimas e denunciar os agressores.
“Estamos trabalhando de forma constante para dar todo suporte que cabe ao município para essas mulheres. Iniciamos a campanha ‘Dentro ou fora de casa, denuncie!’, com o apoio da Unicef Brasil, a fim de fortalecer os canais de denúncia e incentivando a vizinhança solidária para que, neste momento de quarentena, os próprios vizinhos estejam atentos a qualquer sinal de violência doméstica e familiar”, detalha.
Para atender as vítimas, o Centro de Atendimento à Mulher Soteropolitana Irmã Dulce (Camsid), na Ribeira, e o Centro de Referência de Atenção à Mulher Loreta Valadares (CRAMLV), nos Barris, funcionam em plantão 24h e de sobreaviso. “Estamos dando assistência às mulheres assistidas pelos serviços de forma eletrônica e digital, dando continuidade aos atendimentos jurídicos, psicológicos e de assistência social”, informa a gestora.
O Camsid está preparado para receber por meio de encaminhamentos da rede de proteção a mulher até 30 vítimas de violência doméstica e familiar e com filhos para acolhimento institucional. No site da SPMJ, no endereço www. spm. salvador. ba. gov. br, é possível conferir os telefones dos órgãos que integram a rede de proteção as mulheres, além de informações sobre o enfrentamento à violência.
Denúncias – Qualquer cidadão pode e deve denunciar ao perceber uma situação de violência contra a mulher. As denúncias podem ser feitas através do telefone 180, canal gratuito e confidencial que funciona 24 horas por dia. Além deste telefone, há ainda a opção de denunciar via 190, canal de atendimento da Polícia Militar.
Foto: Bruno Concha/Secom