Vandalismo causa prejuízo de R$ 1,7 milhão para Salvador
Atos de vandalismo em equipamentos e espaços públicos continuam fazendo parte de uma triste realidade de Salvador, mesmo havendo operações educativas e fiscalizações contínuas para coibir que ações criminosas do tipo ocorram. Somente neste ano, quase R$ 1,7 milhão já foi gasto pela Prefeitura para recuperar estruturas e mobiliários depredados. Os recursos poderiam ser empregados em novos investimentos para a cidade.
Esses recursos gastos para reparar atos de vandalismo este ano seriam mais do que suficientes para a Prefeitura construir um novo posto de saúde – aquele localizado no Jardim Campo Verde, no Ceasa, por exemplo inaugurado em agosto deste ano, custou R$1,2 milhão.
Na área de transporte urbano, os prejuízos são grandes. Desde janeiro até agosto passado, a Secretaria de Mobilidade (Semob) contabilizou 41 abrigos de ônibus vandalizados na cidade. Os danos a essas estruturas causaram prejuízos de R$ 900 mil. Os ascensores usados no deslocamento da população entre as cidades Alta e Baixa também não escaparam das ações criminosas.
O Elevador Lacerda foi alvo de roubos dos cabos de cobre do sistema de pára-raios e aterramento, da fiação do sistema de refrigeração e das torres de maquinário. Os gastos para conserto e recomposição desses materiais foram de R$ 210 mil. Ocorrências similares também foram constatadas no Plano Inclinado Pilar, que liga a Rua do Pilar (Comércio) ao bairro de Santo Antônio Além do Carmo.
Lá, foram roubados mobiliários da administração do espaço, fiação, disjuntores da rede elétrica e peças do motor. O custo calculado para reparação foi de R$ 24 mil. No Plano Inclinado Liberdade/Calçada houve pichações, arrombamento das cabines, roubo de fiação, provocando despesa de R$ 12 mil.
Foto: Jefferson Peixoto/Secom