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Reforma Política e Revisão Constitucional Já

A eleição de 2024, serviu de LIÇÃO para alguns eleitores que não sabem distinguir política de politicagem. Política é a arte de trabalhar para o bem comum e politicagem é utilizar irresponsavelmente e criminosamente a consciência do povo e do erário público para atender aos interesses pessoais ou de grupos como o CENTRÃO.
O eleitor brasileiro que não USA o seu direito de cidadão e votar nulo, branco e abstém, precisa repensar sua atitude, considerando que revolta, insatisfação e raiva com o sistema político só prejudicam milhões de famílias, contribuindo com os mesmos políticos MALFEITORES para se manter no PODER, onde usam o corruptor e a corrupção comprando e enganando com favores pessoas desinformadas dos 5570 municípios, já que os esclarecidos estão OMITINDO E VOTANDO NULO E EM BRANCO. Nem todos os políticos são iguais.
Aos eleitores que omitem votos e não participam de nada, inclusive de Assembleias do Condomínio, Cooperativas, Sindicato, Associação, Conselhos Regionais e outros, leiam e reflitam as mensagens que seguem: “QUEM NÃO LUTA PELOS SEUS DIREITOS NÃO É DIGNO DELES.” Rui Barbosa
“O Brasil não tem povo, apenas público. Povo luta por seus direitos, público só assiste de camarote.” Lima Barreto
É só pesquisar o número alto de abstenções, conforme avalia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em cada eleição.
No dia anterior à eleição de 06 de outubro, postei nas Redes Sociais a seguinte mensagem, visando estimular o eleitor a exercer a sua cidadania sabendo usar a única ARMA que tem em seu PODER para as transformações que o Brasil necessita e todos sonham.
Início esta gravação com alguns dos ensinamentos que eram repassados pela minha amada Mãe Aurelina Alves aos filhos. “QUEM QUER RESPEITO SE RESPEITA E APRENDAM A SERVIR AO PRÓXIMO, PORQUE FOI A SOCIEDADE QUE PAGOU OS SEUS ESTUDOS, ATRAVÉS DOS IMPOSTOS RECOLHIDOS AO GOVERNO, ENTÃO PROCUREM DEVOLVER À SOCIEDADE OS CONHECIMENTOS QUE FORAM CONQUISTADOS.
Em março de 2006, escrevi o artigo, VIRTUDES CÍVICAS DOS QUE GOVERNAM, publicado no Jornal Tribuna da Bahia, objetivando repassar informações concretas a sociedade sobre as atribuições do Presidente da República, governadores, senadores, ministros, deputados federais, estaduais, vereadores, prefeitos e servidores públicos, conforme estabelece a Constituição Federal Artigo 37º “Os Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, obedecerão aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade.
A sociedade é culpada, título do artigo que escrevi em 23/03/2014 publicado no Jornal A TARDE o qual transcrevo o primeiro parágrafo: O Presidente do Tribunal Superior Eleitoral e Ministro do STF, Marco Aurélio Mello, foi muito feliz em sua entrevista à VEJA, edição 2.360, “quando afirma que mais importante do que reclamar nas ruas da ineficácia dos governos é ir para URNA escolher bem os governantes.  A sociedade não é vítima, é a culpada. Reclama de governo e se esquece de que quem colocou os políticos lá foi ela própria”.
Sociedade, é preciso exercer a cidadania, a soberania, conforme assegura a Constituição Federal, Artigo 1º e o Parágrafo único “Todo o poder emana do povo.”
A CPI DO ELEITOR É VOTO CONSCIENTE NA URNA! “MUDAR: DÓI – CONTINUAR COMO ESTÁ: DÓI – ESCOLHA UMA DAS DORES E PAREM DE RECLAMAR!
A realidade é que a sociedade é cruel com ela mesma, considerando que o eleitor marginaliza pessoas honestas, bem intencionadas que trabalham pela coletividade e se candidata inocentemente com as melhores intenções, visando um Brasil melhor, pura ilusão, visto que os votos nulos, branco e abstenções contribui para eleger e reeleger políticos corruptor e corrupto para lhe representar nos Poderes Constituídos. Essa é a pura realidade.
O porque Alderico Sena, defende uma Reforma Política e a revisão constitucional já com a participação da SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA para acabar com reeleição, estabelecer voto facultativo, reduzir número de partido, estabelecer critério na liberação do Fundo Partidário, dentre outros limites para a moralidade e zelo do dinheiro público. Só para conhecimento da sociedade, saibam que o número de “RE MENDAS” na Constituição são 132 emendas constitucionais ordinárias, sendo a última datada de 20 de dezembro de 2023.
Em primeiro lugar, a Reforma Política que, por sua importância básica, deveria ser a primeira das reformas, porque é na área do governo que se decidem os destinos do país e as condições de vida da população. Essa verdade está clarificada na conhecida observação de BRECHT: “O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas”.
Nosso sistema de decisões políticas apresenta alguns defeitos fundamentais, que vêm de longa tradição autoritária, centralizadora e elitista. São eles: a centralização unipessoal de poder; o sistema eleitoral defeituoso; a má organização partidária; além da desproporcionalidade da representação política dos Estados na Câmara de Deputados.
É preciso substituir o sistema de poder unipessoal e concentrador, já denunciado nas palavras candentes de Rui Barbosa: “O Presidente da República encarna o poder dos poderes, o grande eleitor, o grande nomeador, o grande contratador, o poder do bolso, o poder dos negócios, o poder da força”.
Esse poder unipessoal deu origem à expressão consagrada pela imprensa e pelos observadores políticos: “o poder da caneta”, que está na raiz de quase todas as deformações e injustiças da nossa vida pública, na esfera federal, estadual e municipal. Entre outras, duas conhecidas obras de nossa literatura política ilustram essa situação: Os donos do poder e capital geram corrupção e violência.
O poder concentrado facilita o clientelismo, atuação do corruptor, corrupção e o desvio dos recursos públicos. Além disso, quando um só homem detém em suas mãos o poder de nomear, contratar e comandar verbas, surgem naturalmente grandes ambições políticas e financeiras. A conquista do poder passa a ser um grande negócio e um bom investimento. O que, talvez explique a presença de familiares, filhos, netos, irmãos, sobrinhos, genros etc., disputando eleições aumentando fortunas na disputa de poder e capital em nossa vida pública.
Não podemos esquecer que esse regime tem provocado na vida nacional frequentes golpes, contra golpes, revoluções, instabilidade institucional, Impeachment, Ataque aos Três Poderes, dentre outras ocorrências.
NADA MUDA SE A CIDADANIA NÃO EXERCER O SEU DIREITO! QUERER É PODER! SEJA A MUDANÇA!
Alderico Sena – Master – Autoconhecimento e Desenvolvimento Humano, Especialista em Gestão de Pessoas, Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte de 1989, Assessor Parlamentar do Deputado Estadual Zezito Pena e Ex- Vice Presidente da Executiva Municipal do PDT de Salvador – www.aldericosena.com  

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