Imagem de Irmã Dulce ressalta o amor da santa pelo Ypiranga
O artista plástico Nerivaldo Almeida inovou, quando esculpiu em cerâmica a imagem da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, canonizada em 13 de outubro do ano passado, segurando num dos braços a camisa do Esporte Clube Ypiranga.
Diferentemente das outras imagens já conhecidas do grande público, o artista plástico baiano Nerivaldo Sebastião de Almeida, 73 anos, resolveu homenagear a Santa Dulce dos Pobres, modelando-a com o seu tradicional hábito azul e branco, mas segurando, num dos braços, a camisa amarela e preta do Ypiranga, time do qual era torcedora.
Feita em cerâmica, com 40 centímetros de altura, a imagem será entregue oficialmente nesta quinta-feira, 30 de janeiro, às Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), localizadas em Roma, na Cidade Baixa, numa solenidade programada para acontecer no Memorial Irmã Dulce e prevista para ser iniciada às 14 horas.
Diferentemente das outras imagens já conhecidas do grande público, o artista plástico baiano Nerivaldo Sebastião de Almeida, 73 anos, resolveu homenagear a Santa Dulce dos Pobres, modelando-a com o seu tradicional hábito azul e branco, mas segurando, num dos braços, a camisa amarela e preta do Ypiranga, time do qual era torcedora.
Feita em cerâmica, com 40 centímetros de altura, a imagem será entregue oficialmente nesta quinta-feira, 30 de janeiro, às Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), localizadas em Roma, na Cidade Baixa, numa solenidade programada para acontecer no Memorial Irmã Dulce e prevista para ser iniciada às 14 horas.
“Maria Rita era, realmente, uma adepta ypiranguense. Daquelas de ir, nas tardes de domingo, ao antigo campo da Graça (estádio Arthur Moraes), acompanhado do pai, Augusto Lopes Ponte, assistir aos jogos da equipe e aplaudir o ídolo Popó”, declarou Nerivaldo, justificando a opção desta temática para o seu trabalho.
Já o ex-presidente do Ypiranga, o médico José Gonçalves, amigo da santa e que colaborou, por muito tempo, trabalhando voluntariamente no Hospital Santo Antônio, lembra que, todas as vezes em que a encontrava nos corredores, “antes de qualquer coisa, ela me perguntava como estava o time”.
Em recente artigo, pouco antes da canonização da religiosa, o jornalista baiano Albino Castro, radicado há mais de quatro décadas em São Paulo, recorda da presença de Irmã Dulce nas dependências da antiga Fonte Nova, apoiando a equipe, com o grito ‘Vai Ypiranga’, durante o Torneio Início do Campeonato Baiano de 1959, vencido pelo ‘Mais Querido’. “Um dos últimos títulos do clube e que, certamente, contou com as bênçãos Dela”, afirmou, convicto.
Da cerimônia desta quinta-feira devem participar, dentre outras pessoas, o escultor Nerivaldo Almeida, que fará a doação da obra, o presidente do Ypiranga, Valdemar Silva, acompanhado de conselheiros e dirigentes, e o jornalista e escritor Valber Carvalho, autor de uma livro biográfico sobre Irmã Dulce, a ser lançada em março próximo. Representando a Osid, estarão presentes os gestores Márcio Didier e Osvaldo Gouveia, o jornalista Alan Amaral e a museóloga Carla Silva.