Salvador

Odiosvaldo recomenda prudência e cautela para reabertura das atividades comerciais

O vereador Odiosvaldo Vigas (PDT), presidente da Comissão Temporária da Região Metropolitana e do Recôncavo da Bahia, elogiou hoje (08) o prefeito ACM Neto e o governador Rui Costa por não autorizarem a reabertura integral do comércio em Salvador e na Bahia. “Não temos as mínimas condições  de tomar essa decisão e esta possibilidade de abre-e-fecha, com certeza, trará sérios prejuízos à saúde dos baianos. Reafirmo que o capital, o dinheiro, não pode vir à frente de vidas. Precisamos neste momento de cautela e de prudência”.

O pedetista criticou as pressões para a reabertura do comércio em Salvador e defendeu ACM Neto por este ter afirmado  que não vai ceder diante das críticas e protestos. “Ressalto ainda que o prefeito tem repetido que qualquer decisão será tomada com base em critérios técnicos, quando os números relacionados ao Coronavírus Covid-19 indicarem a possibilidade do retorno das atividades de forma segura”.

Nesse sentido, o vereador já enviou indicação ao prefeito ACM Neto,  solicitando que o Executivo apresente  Projeto de Lei à Câmara para a criação da Ronda Coronavírus Municipal. Esse serviço seria formado por bombeiros civis, escoteiros e técnicos de segurança, além de prever convênio de cooperação técnica com os bombeiros militares, de caráter educativo e informativo, para servir à população de Salvador. “A Ronda teria papel preponderante no momento em que a RMS e Recôncavo ingressou em Toque de Recolher”.

O edil fala ainda das pressões que o governador e os prefeitos têm sofrido, citando o mandatário de Itabuna, Fernando Gomes, que chegou a se exasperar ao afirmar que a abertura do comércio de forma desenfreada resultaria em mortes. Já Rui Costa, pressionado pela Fecomércio-BA (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia), questionou se é aceitável que três mil pessoas passem a morrer por mês para que as atividades econômicas voltem a funcionar completamente em todo o estado.

Odiosvaldo Vigas salienta ainda que o assunto tem que ser largamente discutido entre os segmentos do Executivo, Legislativo, área da Saúde e segmentos dos empresários e dos trabalhadores. “E não é por causa de protestos que o prefeito e o governador irão ceder. Os dois não estão insensíveis à reivindicação, mas friso que se a abertura for feita de forma irresponsável, a cidade pode recuar no afrouxamento das regras de forma ainda mais rigorosa”.

O edil alerta ainda que em razão do número de óbitos e contaminações, Salvador corre riscos de sofrer lockdown, o que resultaria em medidas mais extremas de isolamento social.

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